Moçâmedes - A classe empresarial no Namibe ligada a exploração do turismo, apelou hoje, segunda-feira, em Moçâmedes, à maior celeridade no financiamento de projectos ligados à hotelaria e à restauração, dois sectores em carência que atrasam o crescimento do segmento na província.
Este apelo foi recomendado pela classe no 1º Fórum BIC/RNA sob o tema “ Turismo, a Indústria do Futuro”, no âmbito da estratégia da diversificação da economia nacional, tendo desafiado o sector bancário a financiar infra-estruturas vitais para elevar o potencial turístico existente.
Num comunicado final do certame, os empresários apelaram ainda celeridade ao financiamento para a criação de condições objectivas, para que os operadores económicos do ramo possam trabalhar de forma a inserir uma abordagem mais específica para os serviços conexos.
Sendo a região sul de Angola rica e com grande potencial turístico, esses homens de negócio consideraram ser preciso identificar jovens empreendedores na região, com ideias fortes, consistentes para que a banca comercial se interesse pelos seus projectos.
Recomendaram ainda que as indústrias criativas e culturais participem, de forma efectiva, na criação de um novo modelo para promover a empregabilidade no sector do turismo.
Os participantes instaram, igualmente, o Executivo a estabelecer uma nova visão estratégica de apoio à diversificação da economia, tendo como foco o turismo.
“Mais do que a boa vontade dos investidores, da sociedade civil e de outros actores, a indústria do turismo será uma alavanca para que Angola se apresente cá dentro e lá fora com a qualidade requerida”, concluíram.
Para eles é fundamental que se aproveite as mini férias para alavancar o turismo interno e recomendam ainda a criação de uma escola ligada ao turismo e um “forte” investimento nos recursos humanos.
O mesmo contou com a presença do PCA da Rádio Nacional de Angola, Pedro Cabral, do Presidente da Comissão Executiva do Banco BIC, Hugo Teles, responsáveis e quadros seniores das duas instituições. FA/MS