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Comboio suburbano retoma com 1500 passageiros na primeira semana  

     Transporte              
  • Huíla • Sexta, 23 Setembro de 2022 | 10h55
Huíla: Passageiros em estação do CFM
Huíla: Passageiros em estação do CFM
Morais Silva

Lubango - O comboio suburbano do Lubango, no trajecto Rio Nangombe/Lubango/Poiares e vice-versa transportou na primeira semana, depois de quase dois anos de paralisação fruto da covid-19, mil e 500 passageiros, entre alunos, funcionários e público em geral.

O comboio do Caminho de Ferro de Moçâmedes (CFM) retomou com seis frequências por dia, ao preço de 100 kwanzas por viagem que começam às 05 horas da manhã, com a sua última frequência às 18 horas, de segunda a sexta-feira, com excepção dos feriados.

Em declarações à ANGOP hoje, sexta-feira, nesta cidade, o director de Marketing, Comunicação e Imagem do CFM, Jacob Hipólito, afirmou que o comboio retoma para dar resposta a necessidade de mitigar os problemas de mobilidade urbana com o cariz social e de alunos.

Declarou que por viagem são disponibilizados 500 lugares, ligando as estações do Rio Nangombe a do Poiares.

“A adesão é satisfatória, pois embora antes da paralisação já era um serviço consolidado, a média de transporte diária era de dois mil e 500 a três mil passageiros e acreditamos que com tempo vamos atingir essa cifra e ultrapassar”, manifestou.

Apelou à sociedade a colaborar com o CFM no combate ao vandalismo que a empresa tem estado a sofrer, pois trata-se de bens pertencentes a todos.

O CFM faz as rotas passageiros Lubango/Menongue, mistos Lubango/Moçâmedes, Lubango/Menongue e Lubango/Tchamutete, enquanto as composições de carga trazem gasóleo do Porto do Namibe ao Lubango, assim como granito da comuna da Arimba ao Namibe, Namibe/Jamba e gás butano Sacomar/Menongue.

Este caminho-de-ferro estende-se por uma linha de 905 quilómetros, da província do Namibe ao Menongue, província do Cuando Cubango, com 56 estações, passando pelo Lubango, onde tem a sua sede.

A rota beneficiou de obras de melhorias que iniciaram em 2006 e terminaram em 2014, numa empreitada que custou 1.2 milhões de dólares norte-americanos, para renovação da linha férrea e a construção de 56 novas estações.





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