Soyo – O director municipal dos tempos livres, juventude e desporto da Administração Municipal do Soyo, província do Zaire, Celestino Zacarias Olo, pediu, esta quarta-feira, as denominações religiosas par se juntarem aos esforços das autoridades no combate à delinquência juvenil.
De acordo com o responsável, a igreja, por ser uma instituição vocacionada na moralização da sociedade, deve continuar a incutir nos jovens mensagens que contribuam para a sua conversão, para se absterem de comportamentos indecorosos.
O director municipal fez esse pronunciamento durante uma visita de um grupo de fiéis da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo na instituição, no âmbito da jornada alusiva a 31 de Agosto, data que marca o regresso do exílio do profeta Simão Toco, e do início da reunificação dessa congregação religiosa.
Para Celestino Zacarias Olo, a igreja, por excelência, tem capacidade de moldar o homem através do evangelho, levando-o a abandonar caminhos desviantes que colidem com a boa convivência social.
Na ocasião, o responsável pediu a juventude a optar pela formação académica e profissional para contribuir no desenvolvimento da província, em particular, e do país, em geral.
“A juventude deve abster-se das más práticas, como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e drogas, a prostituição, entre outros males que enfermam o bem-estar social desta franja”, aconselhou.
Destacou alguns projectos e programas gizados pelo Executivo angolano em prol da juventude, principalmente os ligados a inserção dos jovens no mercado de emprego.
“Aqui no Soyo, por exemplo, temos muitos projectos que estão a ser implementados e acreditamos que, com a sua conclusão, vão proporcionar milhares de postos de trabalho para a nossa juventude”, referiu.
Entre os empreendimentos em construção, a fonte destacou a edificação de dois complexos industriais para o processamento e transformação do pescado, assim como das futuras obras da refinaria do Soyo.
Falou também das obras de construção de uma fábrica de gás, projecto implementado pela petrolífera Eni-Angola que, com a sua entrada em funcionamento, poderá gerar cerca de três mil postos de trabalho.