Mbanza Kongo – O governo da província do Zaire rescindiu, recentemente, contratos com algumas empresas que executavam projectos enquadrados no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) na região, por alegada incapacidade técnica.
De acordo com o secretário-geral do governo local, Jeremias Timóteo, que falava, esta quarta-feira, à ANGOP, os atrasos na execução das obras adjudicadas a essas empresas de construção civil ditaram a tomada desta medida.
Sem avançar nomes, o responsável disse que esta decisão recaiu sobre as empresas que executavam obras nos municípios do Nzeto, Cuimba, Nóqui, Soyo e Tomboco.
Explicou que, para a construção de duas escolas de sete e 12 salas de aula, no município do Nzeto, foram lançadas a primeira pedra em Maio deste ano, mas as obras até agora não arrancaram por razões desconhecidas.
Sublinhou que, situação idêntica ocorre com os projectos em curso nos municípios do Cuimba, Nóqui, Soyo e Tomboco, onde se verifica uma baixa percentagem de execução física das empreiradas.
“A única rubrica executada com sucesso, nestes municípios, é da aquisição e operacionalização do sistema de limpeza e saneamento básico”, referiu o responsável.
O primeiro pacote do PIIM no Zaire inscreveu 34 projectos, orçados em Kz 26 mil milhões 175 milhões e 692 mil, sendo que mais de Kz 21 mil milhões ficaram sob a alçada de alguns departamentos ministeriais que deverão orientar a execução de 10 projectos na região.
Esta carteira de acções foi reforçada recentemente com novos projectos nos domínios da rede viária secundária, saúde, educação e habitação orçados em Kz três mil milhões 654 milhões 356 mil 452 e 52 cêntimos, na sequência de um reajuste efectuado pelo Executivo.
A província do Zaire tem uma população estimada em mais de 500 mil habitantes subdivididos por seis municípios, 25 comunas e 711 aldeias.