Mbanza Kongo – Uma delegação da Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) trabalha em Mbanza Kongo, província do Zaire, com o intuito de supervisionar as actividades do sector.
Em declarações, quinta-feira, à imprensa, após visita à ANGOP, a chefe da comitiva, Edith Nanga Daniel, explicou que a missão é saber como os órgãos de comunicação social realizam o seu trabalho na região.
Segundo a responsável, a isenção e o rigor na informação veiculada constituem os principais desafios que a ERCA está a acompanhar de forma minuciosa, frisando que registaram-se melhorias neste sentido, embora acreditar haver ainda um longo caminho a percorrer.
A conselheira da ERCA aventou a possibilidade de o organismo servir de advocacia junto das entidades competentes centrais para a resolução de eventuais dificuldades no exercício da actividade jornalística no Zaire.
Edith Nanga Daniel frisou a existência de reclamações de vários sectores públicos e da sociedade civil que se sentem lesados com a publicação de determinadas matérias jornalísticas.
Em relação as plataformas digitais, explicou ser um segmento que está ainda sem a devida clarificação, frisando serem necessários regulamentos, de modo a ajudar a ERCA a resolver determinadas situações que se levantam à volta desta matéria.
Integram a delegação que, para além da ANGOP, constatou também o funcionamento da TPA, Edições Novembro, RNA e o Gabinete de correspondência da Rádio Eclésia, os conselheiros Alberto Miranda e Machado Fonseca.
A ERCA é um órgão independente que tem por missão assegurar a objectividade e a isenção da informação e salvaguardar a liberdade de expressão e de pensamento na imprensa, em conformidade com os direitos consagrados na constituição e na lei.