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Famílias de zona de exploração de Nióbio rejeitam realojamento

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  • Huíla • Segunda, 24 Abril de 2023 | 09h52
Área de exploração do nióbio em Quilemgues
Área de exploração do nióbio em Quilemgues
Morais Silva - ANGOP

Quilengues – As quatrocentas 99  famílias que residem no perímetro onde será explorado o mineral estratégico Nióbio, no município de Quilengues, província da Huíla, rejeitaram a proposta de realojamento em residências sociais erguidas pela mineradora Niobonga, optando por compensação financeira.

Trata-se de um  projecto  de vital importância,   enquadrado na estratégia de diversificação económica e criação de postos de trabalho, prevê abranger um perímetro de 160 quilómetros quadrados.

O nióbio é um minério raro, usado na produção de turbinas eléctricas, naves espaciais e outros componentes da indústria aeronáutica e electrónica. O seu preço no mercado internacional varia entre 40 a 50 dólares o quilograma.

Das  499 residências previstas a serem construídas pela Niobonga, faseadamente, até ao momento 10 estão concluídas, dispondo, cada uma delas dois cómodos, uma sala, cozinha, despensa, casa de banho, chão pavimentado, com garantia de água e energia eléctrica.

Em declarações hoje, segunda-feira, à ANGOP, na circunscrição, o administrador municipal de Quilengues, Adriano Alberto Pedro, fez saber que a fase de preparação para exploração prossegue e apesar desse constrangimento, os meios estão a ser concentrados para erguer a fábrica, a barragem e a montagem dos armazéns.

Destacou que a construção das residências também continua, embora a população as tenha rejeitado, preferindo valores monetários em função dos bens que cada família possui, desde hortas, lavras, fazendas, pomares e casas, por alegadamente temerem dificuldades de adaptação ao novo meio.

Nesta conformidade, explicou, que até ao momento 23 famílias divididas em quatro aldeias afectados já receberam cada uma delas recebeu dois milhões e 500 mil kwanzas e neste momento ao todo já foram distribuídos 25 milhões e 285 mil, um  processo que começou  em finais de 2022.

“Este é um processo que vai continuar, tendo em conta algumas lavras que eles ocupam porque a empresa precisa colocar no espaço fábricas e outros componentes do projecto e a qualquer momento, tão logo termine a época chuvosa a população que já recebeu dinheiro vai abandonar o recinto”, expressou. BP/MS





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