Menongue - A vice-governadora para os sectores político, social e económico do Cuando Cubango, Adélia Muambeno Samuel, reiterou hoje, quarta-feira, o compromisso do governo continuar a desenvolver acções que visam o empoderamento das famílias vulneráveis, para a sua inserção social.
Falando no acto que marcou a celebração do 15 de Maio, Dia Internacional da Família, adoptado pelas Nações Unidas em 1993, assinalado domingo último, a vice-governadora ressaltou que além da necessidade do combate à fome e à pobreza, outras acções estão em curso como o Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), dirigida basicamente à mulher zungueira.
Disse que o Executivo tem levado a cabo o Plano de Desenvolvimento Nacional 2018/2022 onde existem várias medidas destinadas a melhorar o bem-estar e a qualidade de vida das famílias angolanas, com distribuição de bens da cesta básica e a implementação do programa de transferências sociais monetárias (KWENDA).
Lembrou que a celebração da efeméride visa elevar o papel da família na formação dos cidadãos e sociedades saudáveis, chamar atenção do mundo sobre as preocupações que influenciam o dia-a-dia da família, distinguir o seu papel social na sociedade e encorajar a adopção de medidas para melhorar a sua condição de vida.
Já a directora do Gabinete da Acção Social, Família e Igualdade do Género, Aída Rosalina Pedro Manuel, informou que, de Maio de 2021 a Maio de 2022, a instituição registou 288 casos de violência doméstica, sendo 23 transferidos para a Procuradoria-Geral e o Serviço de Investigação Criminal, destes 104 resolvidos e 161 pendentes.
Sem precisar os dados comparativos, a responsável que intervinha no acto que teve lugar na aldeia do Mbundo, município de Menongue, capital da província do Cuando Cubango, disse que houve uma redução de cerca de 25 por cento de casos denúncia de casos de violência em relação ao período 2020/2021.
Tal redução, segundo a responsável, deveu-se ao crescente número de palestras de informação e sensibilização realizadas nas comunidades assim como nas unidades militares e policiais sobre a necessidade da observância das responsabilidades parentais, assim como a utilização do diálogo para evitar a violência doméstica.
A comunidade residente naquela aldeia, maioritariamente do grupo étnico Khoisan, foi agraciada com bens de primeira necessidade, como arroz, farinha de milho, óleo vegetal, massa alimentar, açúcar, sal, feijão e material de higiene.