Cazenga - Parte do equipamento que suporta a rede de transporte e distribuição de água potável da Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL) na Centralidade do Calawenda (Cazenga), em Luanda, foi vandalizados por desconhecidos, o que está a dificultar o normal fornecimento aos moradores.
O chefe de redes da EPAL na circunscrição, Isaías da Costa, denunciou o facto à ANGOP, hoje (terça-feira), sublinhando que os “prejuízos são avultados”.
Explicou que, por esta razão, está condicionando o fornecimento de água canalizada aos apartamentos já habitados, do primeiro ao quarto andar, porque boa parte se perde no percurso.
Sem avançar a data em que os marginais praticaram a acção, o responsável informou terem já recuperados 36 ramais em 2022, dos cem vandalizados, mas receia que possam ser de novo danificados por “carecerem de protecção e segurança”.
Segundo ainda a fonte, na centralidade do Calawenda, distrito com o mesmo nome, casos de género para com os equipamentos sociais são recorrentes, porque se encontram em áreas baldias (foram deixadas para se dar continuidade ao projecto), daí estarem propensos a danificação.
Igualmente, precisou, pessoas que normalmente praticam exercícios físicos e moradores da circunscrição, sem acesso a água da rede pública, também danificam-na em busca do precioso bem.
Porém, garante estarem já a trabalhar em conjunto com a Administração local e a Polícia Nacional (PN), na sensibilização da população das zonas adjacentes ao projecto, para que situações do género não voltem a acontecer.
A Urbanização do Calawenda é um projecto iniciado em 2013. É constituída por mais de 496 apartamentos, correspondente a 31 edifícios de tipologia T1, T2 e T3.
Conta com 152 vivendas geminadas de tipologia T3, duas escolas, das quais uma construída no âmbito do PIIM com 12 salas de aulas denominada " Ambrósio Lukoki", e um Instituto Médio de Saúde.
Possui um Centro de Saúde de Referência, uma substação de tratamento de água e entre otras instituções públicas.