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USB almeja melhores condições sociais para os trabalhadores angolanos

     Sociedade              
  • Benguela • Quinta, 07 Março de 2024 | 20h49
Trabalhadores marchm em saudação ao 1º de Maio na província do Bié
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Bartolomeu do Nascimento-ANGOP

Benguela – A União dos Sindicatos de Benguela (USB) defendeu, esta quinta-feira, nesta cidade, a melhoria das condições sociais, económicas e laborais dos trabalhadores angolanos, soube a ANGOP.

Segundo a secretária-geral da USB, Helena da Silva, que falava no acto de abertura da jornada "Março Mulher Sindicalizada", a actual realidade sócio-económica, com a agudização do custo de vida, coloca os trabalhadores numa situação precária.

A sindicalista afirmou que, fruto do baixo salário, tem aumentado o índice de delinquência no país e em especial na província de Benguela, bem como a constituição de "grupos" que dividem a sociedade angolana.

Para a sindicalista, são evidentes e justas as reivindicações que as três centrais sindicais do país têm levado a cabo no processo negocial, junto da comissão negociadora técnica que representa o governo, no sentido do aumento salarial e recuperação do poder de compra.

"É importante e oportuno que haja, o mais rápido possível, consenso entre as partes, visando o bem-estar das famílias e o crescimento harmonioso da economia nacional", disse.

Por outro lado, solicitou maior engajamento dos líderes sindicais para o êxito das actividades programadas, quer em prol das jornadas Março mulher, como da preparação do acto nacional do primeiro de Maio, que vai acontecer em Benguela.

No final, apelou os trabalhadores para o acompanhamento minucioso do desenrolar do processo negocial das três centrais sindicais com o Executivo angolano, buscando esclarecimentos oportunos e pertinentes.

Já a representante das mulheres sindicalizadas de Benguela, Bernardete Kibeca, recordou que a Constituição angolana consagra direitos iguais entre homens e mulheres, mas, na prática, ainda há muito preconceito em relação ao papel da mulher na sociedade.

Com efeito, disse que o número de mulheres nas centrais sindicais ainda é diminuto, apesar de muitas delas demonstrarem excelência e qualidades para o desempenho de funções.

O acto de abertura da jornada Março Mulher Sindicalizada ficou marcado com a realização de uma palestra com o tema “Como fazer uma gestão financeira eficiente em tempos de crise”. CRB

 

 

 

 

       

 

 





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