Uíge - Cento e sessenta activistas voluntários das brigadas ecológicas, serão inseridos, a partir de Junho próximo, na sensibilização da população no combate à caça furtiva e abate indiscriminado de árvores, nos 16 municípios da província do Uíge. medida que visa preservar a fauna e a flora nessa região do país.
O anúncio foi feito sábado, pelo director do Gabinete Provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários, José Teca, na palestra subordinada ao tema “Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável”, inserida no Dia Internacional da Biodiversidade (22 de Maio), celebrado no município de Ambuila.
Segundo o responsável, cada município vai contar com dez activistas voluntários, cujo trabalho de sensibilização visa preservar a fauna e a flora da região.
Para este ano, José Teca reafirmou a aposta contínua na realização de palestras, que visam consciencializar e desencorajar a população a praticar caça furtiva e abate indiscriminado de árvores.
Esclareceu que a realização de palestras nas comunidades visa encontrar soluções, para a implementação de políticas de exploração dos recursos naturais e preservação das espécies animais, vegetais e o próprio homem, como parte da natureza.
Informou que, entre as políticas, destacam-se a necessidade da obtenção de licenças para a actividade da caça e exploração de madeira, entre outras actividades desenvolvidas neste sector.
Reiterou ainda a necessidade de plantação de novas árvores, pois existem problemas causados pela acção humana e que prejudica a natureza, tais como as queimadas anárquicas e o abate indiscriminado de árvores para o fabrico de carvão.
No caso dos animais, José Teca disse que há confirmação de pelo menos 30 espécies estarem em fase de extinção, principalmente o elefante e o leão, devido à caça ilegal.
Para além das campanhas de sensibilização à população sobre o combate à caça ilegal, o gabinete vai empenhar-se, este ano, no levantamento de espécies animais e plantas existentes na província.