Luanda - A terceira edição do Prémio “Tigra Nova Garra” vai contar com uma nova categoria na área da Educação, com a premiação do vencedor marcada para o mês de Junho.
Essa edição vai contar com sete categorias contra as seis anteriores, nomeadamente para Meio Ambiente, Tecnologia, Artes, Música, Desporto, Saúde e Educação, que contará com quatro concorrentes em cada uma, cabendo ao vencedor um milhão de kwanzas.
O vencedor vai ser encontrado mediante um processo de votação, que inicia hoje e vai decorrer até 28 do corrente mês na página da aludida marca, sendo feita de forma intercalada por categoria.
De 3 a 7 de Maio vão ser votadas as categorias Meio Ambiente e Artes, de 9 a 14 as de Música e Saúde, de 16 a 21, Desporto e Tecnologia, enquanto a de a Educação acontecerá entre os dias 23 a 28, numa eleição que ocorre por votos do público e do corpo de jurado. Cada duas categorias têm um júri.
O responsável da categoria de bebidas alcoólicas da Refriango, Gaspar Cabral, explicou à imprensa que o projecto visa captar jovens talentosos que apresentam iniciativas nestas áreas, para serem explorados nas suas comunidades.
Para si, muitas vezes esses projectos são feitos nos papéis, por falta de visibilidade e carecendo de um impulso para a sua divulgação, razão porque leva-se a cabo essa iniciativa.
O responsável realçou já terem conseguido impactar a vida de quase 70 jovens nas primeiras duas edições de forma directa e esperam aumentar o número com o presente concurso.
Quanto à introdução da categoria Educação, Gaspar Cabral explicou que nas edições passadas receberam muitos projectos nestas áreas e perceberam que era importante incluir por ser de grande relevância nas comunidades para mostrar a iniciativa dos jovens.
Considera ainda que o objectivo dos prémios é dar visibilidade aos projectos dos jovens angolanos e fazer com que eles possam mostrar a um público maior por via da Comunicação Social, para a sua implementação.
Já o segundo classificado da categoria de Tecnologia da edição de 2022, Benjamim Maiato, deu o testemunho da sua participação em que apresentou o Projecto Agricargos.
Contou que, graças a iniciativa desta marca, o seu projecto faz parte de incubadoras nacionais e internacionais, por via online, recebendo monitoria para terem as suas iniciativas bem implementadas.
Acrescentou que o seu projecto do agro-negócio procura conectar produtores agrícolas nacionais e empresas exportadoras para melhorar o escoamento de produtos locais.
Afirmou que está a estudar formas de exportar não só a banana, mas também o milho para o Brasil, procurando métodos para que os camponeses possam receber certificações internacionais, de modo a poder vender em outros mercados.
Apesar desta intenção, Benjamim Maiato reconheceu ainda ser muito difícil para que os agricultores possam receber selos para a exportação dos cultivos. DJ/SEC/ART