Lubango – As obras de construção do sistema de tratamento e distribuição de água para a Centralidade da Quilemba estão com 91,03 por cento de execução física e devem ser concluídas em Agosto próximo.
O sistema de abastecimento de água, cujas obras iniciaram em 2022, comporta 19 furos de captação, um caudal estimado em 340 metros cúbicos/hora, condutas de água tratada e bruta, estações de bombagem, cuja capacidade é de 360 metros cúbicos/hora.
Nesta altura está em curso a instalação de componentes mecânicas e eléctricas das estações de bombagem, nesta obra do Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, através do Fundo de Fomento Habitacional e Direcção Nacional de Infra-estruturas Urbanas.
Ao falar após uma visita hoje, sexta-feira à estação de tratamento e distribuição de água à Centralidade da Quilemba, o governador da Huíla, Nuno Mahapi, afirmou que a ideia inicial era fazer chegar as habitações ao cidadão, enquanto isso estava-se a fazer a construção de furos hertzianos e a ETA, para levar a água até ao tanque da centralidade.
Declarou estar em fase final as ligações para que a ETA entre em funcionamento, tendo do empreiteiro recebido a garantia de entrega do equipamento em Agosto.
Informou terem “um bom número” de populares a viver na centralidade e o objectivo é que os mesmos encontrem condições condignas, não só de habitabilidade, mas os serviços básicos para dar os resultados esperados.
Referiu que a centralidade está estimada para ter mais de 60 mil habitantes e o estudo feito é de ter uma produção e uma capacidade total a corresponder aos interesses desta demanda, tendo em conta que cada cidadão vai gastar acima de 120 litros de água/dia.
Justificou a visita à obra por entender ser o momento de começar a dar respostas, em função do fim da época chuvosa, onde a procura de água é maior, daí a importância de ter o contacto com os empreiteiros para um ponto de situação no terreno em função de um atraso.
A Centralidade da Quilemba, localizada a nordeste da cidade do Lubango, foi construída a 20 quilómetros da cidade do Lubango e está implantada numa área de mil e 100 hectares.
Tem oito mil e 500 casas, um projecto que inclui moradias isoladas e geminadas, edifícios de apartamentos de dois e três pisos, e mais de 80% destas já estão habitadas, num processo de ocupação que começou em 2019. EM/MS