Viana - Sete cidadãos vão ser presentes, nas próximas horas, ao Ministério Público e ao Juíz de Garantias, a quem vão responder por adulteração de 2.175 sacos de arroz de 25 quilogramas (kg) impróprio para o consumo humano.
Trata-se de dois indianos e cinco angolanos, com idades entre os 22 e 48 anos, que “procediam embalagem do produto de marca Ginny e Yola em mau estado de conservação e com data adulterada”.
Segundo o porta-voz do Serviço de Investigação Criminal ( SIC) em Luanda, Fernando de Carvalho, o órgão foi alertado desta prática através de uma denúncia a 3 de Fevereiro e desdobrou-se numa acção investigativa que culminou com a detenção em flagrante delito dos indivíduos, apreensão da mercadoria e das máquinas que serviam para embalar e cozer os sacos.
"Os implicados estendiam o produto deteriorado ao sol para secagem, eliminação dos gorgulhos e limpeza e o reembalavam-no com data de caducidade alterada para o ano de 2027", frisou.
Os angolanos subcontratados , informou ainda a fonte, faziam a embalagem do arroz e recebiam a troco cem kwanzas, por cada saco de 25 kg .
O SIC alerta as autoridades fiscais e aduaneiras para redobrar a vigilância no que toca a importação de produtos, porquanto muitos deles já vêm com prazos expirados fora do país.
Fernando Carvalho pediu a colaboração da população na denúncia de casos suspeitos de produtos adulterados, bem como apelou a sociedade, em geral,e aos empresários, em particular, a proceder as acções comerciais com zêlo e abnegação, pois a saúde pública é responsabiliade de todos. HDC/SEC