Ondjiva - A secretária-geral da OMA, Joana Tomás, prestou, esta segunda-feira, em Oihole, município de Namacunde, no Cunene, homenagem ao rei Mandume-ya-Ndemufayo, que se notabilizou na luta contra a ocupação colonial na região Sul de Angola.
Reza a história que o rei Mandume, filho de Ndemufayo e de Ndapona, defendeu a sua população durante o seu reinado de seis anos, iniciado 1911, quando tinha 18 anos de idade.
Mandume morreu a 6 de Fevereiro de 1917, na povoação de Oihole, por suicídio.
Na ocasião, Joana Tomás sublinhou a bravura e o espírito patriótico do soberano, demonstrados durante a luta contra o colonialismo português.
Disse que o seu legado deve servir de inspiração às novas gerações, em busca de uma cidadania activa e participativa da juventude.
Por outro lado, a Secretaria-geral da OMA, que cumpre uma jornada de trabalho de cinco dias na província do Cunene, encorajou as militantes a continuarem firmes nos propósitos da organização, tendo em conta os novos desafios que o país tem pela frente.
O ponto mais alto da agenda de Joana Tomás é o encontro, terça-feira, com os secretariados executivos da organização feminina do MPLA das províncias do Cunene, Huíla e Namibe.