Benguela - O fornecimento de água à centralidade do Lobito e arredores foi já restabelecido, depois dos moradores ficarem privados deste líquido por mais de sete dias, apurou, esta segunda-feira, a ANGOP.
A interrupção deveu-se a uma ruptura registada na conduta DN-400, entretanto já reparada.
De acordo com o PCA da Empresa de Águas e Saneamento em Benguela, Paulo Jorge, a ruptura foi verificada na subestação do Lobito Velho e foi superada pela CITIC.
Segundo o responsável, esta ruptura havia afectado todo sistema de abastecimento à zona alta do Lobito, o que forçou esta interrupção neste período.
Adiantou que a EASB vai continuar a trabalhar para que nos próximas tempos situações de género sejam resolvidas com maior prontidão.
O PCA da Empresa de Águas apelou a população a manter a calma, pois EASB tudo tem feito para melhorar a prestação dos serviços aos consumidores.
A centralidade do Lobito, construída na zona alta do município com o mesmo nome, conta com 3.000 unidades habitacionais, das quais 856 vivendas e 2.144 apartamentos, numa área de 290 hectares.
No referido projecto estão disponíveis moradias de tipologia T3 e edifícios habitacionais de dois e três pisos, de tipologia T3.
A centralidade foi concebida para albergar 18 mil habitantes, acautelando-se a construção de redes eléctricas, de abastecimento de água, de drenagem de águas pluviais e residuais, reservatórios elevados, estação de bombagem de água, iluminação pública, arranjos exteriores e arruamentos.
O projecto da centralidade contempla, também, a construção de três jardins-de-infância, duas escolas primárias, uma escola secundária e áreas de lazer, estando reservados espaços para a construção de edifícios para instituições públicas, centro religioso e um edifício administrativo.
A urbanização está com uma taxa de ocupação acima de 80 por cento. CRB