Ndalatando - Quarenta e cinco pessoas morreram por afogamento, em 2024, na província do Cuanza-Norte, por negligência e uso de zonas proibidas a banhistas.
Os sinistros, mais 14 ocorrências em relação à 2023, aconteceram principalmente em lagoas, valas de drenagem, poços, tanques de água e nos rios Kwanza e Lucala.
De acordo com o Comando Provincial de Protecção Civil e Bombeiros, o município de Cambambe foi o que mais casos registou, seguido pelo o do Lucala, com seis, enquanto o Cazengo (sede provincial) e Ambaca registaram cinco casos, cada.
Os dados ressaltam o salvamento de 21 pessoas, entre as quais 15 turistas em eminência de afogamento na sequência do naufrágio de uma embarcação de recreio no rio Kwanza.
No âmbito da acção preventiva, os Serviços de Bombeiros mobilizaram mais de 1.900 usuários de zonas balneares, moradores de áreas de risco e proprietários de embarcações de recreio e de transporte de passageiros.
A acção de sensibilização foi acompanhada por mais de oito mil patrulhas e protecção de zonas ribeirinhas dos rios Kwanza e Lucala.
A instituição interveio também em 133 acidentes de viação (-40), com 21 vítimas encarceradas, com saldo de 52 mortos (-14) e 369 feridos (+50).
A corporação foi ainda chamada a eliminar 78 invasões de enxames de abelhas, sobretudo, nos municípios de Cazengo, com 35 casos e Cambambe (14).
Cuanza-Norte localiza-se na região Centro-Norte do país. Sua capital é Ndalatando, com sede no município de Cazengo.
Conta com uma população estimada, actualmente, em 500 mil habitantes e área territorial de 24 mil 110 quilómetros quadrados. LJ/IMA/SEC