Ndalatando - O Provedor de Justiça Adjunto, Aguinaldo da Costa Cristóvão, pediu maior atenção ao Estabelecimento Penitenciário do de Ndalatando Cuanza Norte, devido à superlotação que dificulta a acomodação dos reclusos.
Afirmou que o facto de existir uma superlotação de 100 porcento, afecta as condições de internamento dos reclusos.
Erguida na década de 60, para internar 220 reclusos, actualmente, a cadeia alberga 439 presidiários, dos quais 307 condenados, possuindo 219 detidos acima da capacidade instalada.
Aguinaldo Cristóvão falava hoje (sexta-feira) à Angop, no final da visita à unidade penitenciária, para se inteirar da situação carcerária dos reclusos, no âmbito da visita de trabalho de dois dias ao Cuanza Norte.
Considerou que a situação requer intervenção transversal das autoridades nacionais e provinciais do sector do serviço penitenciário, já que, além da superlotação, também tem problemas de falta de transportes.
Recomendou soluções urgentes para desafogar a unidade de Ndalatando, como o reforço de recursos financeiros e materiais ao estabelecimento prisional e a transferência de alguns reclusos para outras unidades, a fim de minimizar a situação de superlotação.
Em relação à prisão preventiva, afirmou que constatou um número que considerou razoável.
Durante a sua estada na província, Aguinaldo Cristóvão, manteve encontros com o Governador do Cuanza Norte, Pedro Makita Armando Júlia, com quem tratou de questões atinentes à visita de trabalho e com responsáveis dos órgãos locais que intervêm na administração da justiça.