Menongue - O presidente da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores da Educação, Cultura, Desporto e Comunicação Social de Angola (FSTECDCSA), Adriano dos Santos, destacou, quinta-feira, no Cuando Cubango, a união das centrais sindicais no exercício de liberdade em prol dos interesses da classe.
O responsável sublinhou esse facto na abertura da III Reunião Ordinária do Conselho Federal, que decorre em Menongue, capital do Cuando Cubango, congregando as províncias do Huambo, Bié, Uige, Malange, Cuanza-Norte, Benguela, Huíla e Namibe.
Adriano dos Santos destacou ser a primeira vez que as centrais sindicais se uniram para juntos cumprirem o legado histórico do 1º de Maio, que simboliza a liberdade sindical, a acção sindical e a importância dos sindicatos na vida socioeconómica e laboral dos trabalhadores.
Notou que, hoje, a UNTA - Confederação, a CGSILA e a Força Sindical Angolana, cientes dessa unidade, demonstraram à opinião pública nacional e internacional a actual realidade da vida dos angolanos, em especial dos trabalhadores.
Segundo referiu, noutros pontos do caderno reivindicativo, apesar de as centrais sindicais não terem chegado, com o Governo, a um consenso definitivo, houve um entendimento que poderá facilitar para o alcance de um acordo definitivo.
Segundo o Caderno Reivindicativo, as centrais sindicais exigiam, inicialmente, um incremento de 245 mil kwanzas como salário mínimo nacional, o equivalente a 300 dólares, e no decurso das negociações reduziram até 100 mil kwanzas.
As centrais sindicais exigim, também, o reajuste do salário da Função Pública, na ordem de 250 por cento, e a redução do Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT) em 10 por cento.
Durante a III reunião, os participantes discutiram o relatório de balanço e contas de 2023, perspectiva das acções a serem realizadas no presente ano económico. ITH/ALK/PLB