Porto Amboim - A Empresa Provincial de Águas e Saneamento do Cuanza Sul (EPASKS E.P) começou, sábado, a fornecer água tratada à cidade e periferia do município do Porto Amboim, cinco anos depois.
O restabelecimento do fornecimento de água potável resultou do desassoreamento dos reservatórios do sistema de tratamento, que permite utilizar diariamente 75 quilogramas de sulfato de alumínio e três de cloro.
A iniciativa vai permitir distribuir 130 metros cúbicos de água por hora para a população do Porto Amboim.
Com esta acção, a cidade e periferia do Porto Amboim deixa de receber água bruta, uma realidade que durou cinco anos.
O membro do Conselho de Auscultação e Concertação Social, António Vieira, enalteceu a retoma da entrada em funcionamento da Estação de Tratamento de Água (ETA), paralisada há mais de cinco anos.
“ Agora penso que há necessidade da revisão da rede de distribuição, uma vez que a sua qualidade passa a estar melhorada, bem como os clientes pagarem com regularidade o consumo”, salientou António Vieira.
A Estação de Tratamento de Água do Porto Amboim conta com reservatórios de 40 mil metros cúbicos, sistema de captação de 200 metros cúbicos por hora e distribui 130 metros cúbicos por hora.
Em Dezembro do ano transacto, a Empresa Provincial de Águas e Saneamento do Cuanza Sul (EPASKS.EP) montou duas bombas hidráulicas na central de captação no Rio Queve, que visou substituir as bombas obsoletas e melhorar o fornecimento de água para a cidade do Porto Amboim.
O equipamento foi cedido pela Direcção Nacional de Águas e tem uma capacidade de 250 metros cúbicos cada.
O sistema de água do Porto Amboim foi construído em 1958.
A cidade e a periferia recebem água por gravidade, a partir dos reservatórios da elevatória localizada no bairro do Medungue.
Obra de reforço do sistema de água paralisada
A obra do reforço do sistema de abastecimento de água potável para o Porto Amboim está paralisada desde 2017 e influencia, de acordo com os membros dos conselhos de moradores, na redução da distribuição do liquido para uma população estimada em mais de 80 mil habitantes.
A ANGOP apurou hoje que a obra de reforço do sistema de abastecimento de água de Porto Amboim, consignada em 2015, custa 60 milhões e 73 mil kwanzas, e está a cargo da empresa CGCCO, e sob fiscalização da firma INGESFISCO.
Inicialmente, de acordo com fontes oficiais consultadas pela ANGOP, o projecto prévia a construção de dois tanques de água com capacidade de cinco mil metros cúbicos cada e no local está erguido apenas um com a referida dimensão. LC/PPA