Caxito – As panificadoras da província do Bengo têm o prazo, de dois meses, para adquirir sacos de pano ou papel, de modo a cumprirem com a medida que proíbe o uso de plásticos nos depósitos.
Esta decisão foi tomada pelo gabinete provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários, depois de um encontro que manteve com os industriais locais e de ser notificado pelo incumprimento da medida em vigor na província desde Setembro de 2023.
Para minimizar a situação, os industriais foram aconselhados a contratar pequenas fábricas para produção de sacos de pano e de papel em quantidade.
No Bengo as panificadoras estão proibidas de vender pão em sacos plásticos e de comercializá-los no interior do estabelecimento.
Numa ronda efectuada hoje, pela ANGOP, foi possível constar que algumas panificadoras insistem na utilização de sacos plásticos para a venda de pão.
Os responsáveis de alguns estabelecimentos cediados na cidade de Caxito afirmaram que nem todos estão em incumprimento com a lei e que os que à violam, fazem-no para não perder os seus clientes.
Na panificadora “E.G.T.S”, por exemplo, o balconista Fernando José Gomes, disse atender esporadicamente clientes com saco plástico para não perder a clientela.
Na padaria “Vietnam” foi possível encontrar um aviso sobre esta proibição e também sobre a não comercialização por parte de vendedores ao lado do estabelecimento.
Já na padaria e pastelaria “Caxito-Bengo” verificou-se pouca concorrência devido ao cumprimento rigoroso da medida que visa a protecção à saúde e o combate à poluição do meio ambiente.
A proibição de uso de sacos plásticos foi aprovada por Despacho Presidencial nº289/22, de 30 de Dezembro, para desincentivar a utilização de plástico.
Na província do Bengo esta proibição entrou em vigor em Setembro de 2023. FS/IF