Malanje- O oficial de programa para género, jovens e situações humanitárias do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), Luís Samacumbi, considerou hoje que Angola está preparada para responder a eventuais situações de riscos, sobretudo ligadas a excessos ou escassez de chuvas.
O responsável precisou que nos últimos anos, o país tem registado seca mormente nas regiões do sul e de forma cíclica, chuvas fortes e fracas, mas o governo tem trabalhado na mitigação destes problemas.
O oficial fez essa apreciação à margem do I curso regional de gestão integral de riscos e protecção civil, que decorre desde segunda-feira em Malanje, numa promoção do FNUAP em parceria com a Comissão Nacional de Protecção Civil e Bombeiros.
Sem avançar pormenores, acrescentou que comparativamente com outros países da região Austral de África, Angola tem estado melhor para atender questões relacionadas com as precipitações ou oscilações pluviométricas.
Por outro lado, fez saber que a sua organização tem trabalhado afincadamente na protecção das famílias vulneráveis, no âmbito da sua parceria com o Ministério do Interior através da Comissão Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, que visa dar atenção especial as pessoas mais atingidas pelas calamidades naturais.
Nesta senda, realçou que o curso regional de gestão integral de riscos e protecção civil, ora iniciado, visa elucidar os efectivos de Protecção Civil e Bombeiros, sobre a necessidade de prestarem atenção e apoios aos indivíduos atingidos pelos desastres naturais, com destaque para mulheres grávidas, adolescentes e jovens.
A formação está a ser dirigida a efectivos das comissões provinciais de Protecção Civil e Bombeiros de Malanje, Uíge, Cuanza norte, Lunda sul e Zaire, visando fortalecer a capacidade técnica e profissional dos mesmos e dota-los de instrumentos que lhes permitam melhor actuação nas acções de gestão de riscos.
A decorrer até sexta-feira, no curso estão a ser ministradas matérias relacionados com o fundo sobre gestão integral de riscos e protecção civil, instrumentos internacionais aplicáveis na referida actividade, avaliação de danos, gestão de emergência, saúde sexual e reprodutiva, entre outros, com vista a prevenção de calamidades.