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Obras na estrada Cunje/Catabola/Camacupa retomam 14 anos depois

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  • Bié • Segunda, 08 Julho de 2024 | 18h21
Estado degradado da estrada EN250 Cuito-Cuemba, província do Bié
Estado degradado da estrada EN250 Cuito-Cuemba, província do Bié
Leonardo Castro

Catabola – Catorze anos depois, o Governo angolano retomou, esta segunda-feira, as obras de reabilitação da Estrada Nacional (EN) 250, no troço Cunje/Catabola/Camacupa, na província do Bié, numa extensão de 71,80 quilómetros.

Hoje, o ministro das Obras Pública, Urbanismo e Habitação, Carlos Gregório dos Santos, efectuou o relançamento dos trabalhos, que poderão estar concluídos dentro de dois anos.

A empreitada teve início em 2010. Na altura, asfaltou-se apenas 18 quilómetros de estrada, até à localidade do Belchior, ainda no território do Cuito.

O reinício da empreitada foi autorizado mediante Despacho Presidencial nº 308/23 de 22 de Dezembro.

A obra foi adjudicada à construtora OMATAPALO, com um valor global de 68 mil milhões 356 milhões 834 mil e 590 kwanzas. Vai gerar 630 postos de trabalho. 

No acto de consignação, o ministro Carlos Gregório dos Santos solicitou à construtora maior celeridade nos trabalhos para que o troço rodoviário esteja concluído e entregue aos beneficiários no tempo estabelecido.    

“Estas populações já esperaram demais, e agradeço desde já a sua paciência. Sabe-se que este trabalho arrancou em 2010, e, por várias razões, até agora não ficou concluído. Mas, desta vez, é definitivo”, assegurou.

Disse ser pretensão do governo reabilitar todo o troço do corredor leste do país, cuja empreitada poderá, futuramente, se estender também até à comuna do Munhango, no município do Cuemba.

Para ligar as províncias do Bié e Moxico por estrada, o ministro disse que neste momento existe uma outra empreitada que, a partir do Moxico, vai se encarregar da construção da via Luena/Munhango, numa extensão de 156 quilómetros, cujos trabalhos estão na fase de estudo geotécnico e geológico.

Já o governador do Bié, Pereira Alfredo, prevê, para os municípios deste corredor, o surgimento de maiores investimentos públicos e privados, nos domínios da agricultura, turismo e de outras áreas afins.

População apela ao cumprimento dos prazos

As populações dos municípios de Catabola, Camacupa e Cuemba, que se deslocaram até à comuna da Chipeta, para presenciar o acto de relançamento da obra, defenderam maior celeridade dos trabalhos, para honrar os prazos contratuais.

Em declarações à ANGOP, o pastor da Igreja dos Irmãos em Angola (IEIA) em Catabola, Eusébio Grilo, disse esperar maior celeridade das obras, devido à importância do troço na dinamização da economia da província, face à existência de grandes fazendas, sobretudo no município de Camacupa.

Por seu lado, o pastor da Igreja Evangélica Congregacional de Angola (IECA), Fernando Jamba Isaac, sublinhou a necessidade de se honrar os prazos de execução, já que não tem sido fácil a movimentação das pessoas.

Igualmente, o professor Daniel Correia, do município de Camacupa, antevê vários benefícios na vida das populações, sobretudo de alguns docentes que labutam no município e têm residência fixa no Cuito.

Disse que o tempo de viagem será curto, e para muitos professores, como é o seu caso, já não haverá a necessidade de viver longe da família, que reside na capital da província.

“Passar por esta estrada tem sido muito desafiante, a começar pela inexistência de transportes públicos. por causa do mau estado da via”, realçou.   

Para o fazendeiro Sabino Currie, que opera no município de Camacupa, depois de concluída a estrada, o benefício será maior, pelo facto de facilitar a vida de toda a população, sobretudo dos homens do campo, que têm tido grandes dificuldades no processo de escoamento dos produtos.

Por sua vez, o administrador adjunto de Camacupa para Área Técnica, Jacinto Tchipa, dconsiderou necessário primar pela qualidade do alcatrão e outros materiais, para que a estrada dure mais tempo, frisando que a mesma será muito útil para o sector agrícola e a indústria transformadora que se pretende iniciar.

Além deste sector, Jacinto Tchipa apontou igualmente grandes ganhos a educação, pela facilidade na mobilidade de professores e alunos. LB/PLB





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