Cuito - As obras de construção do aproveitamento hidroeléctrica de Camacupa, na província do Bié, estão com uma execução física de 75 por certo, com previsão de terminaram em Março de 2023.
A empreitada foi visitada hoje pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.
As obras estão inseridas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), com um custo de mais de 16 milhões de euros, sob tutela do Ministério de Energia e Águas.
A infraestrutura vai beneficiar mais de cinco mil famílias.
Com capacidade de 1.8 megawatts, a barragem contempla, igualmente, a construção de redes de média e baixa tensão e iluminação pública, com uma linha de transportação de 60 quilowatts, bem como a instalação de três grupos geradores, que vão produzir cerca de 1.500 quilowatts.
Neste momento, o empreiteiro já concluiu o canal de adução e está a construir a tomada de água e equipamento mecânico, condutas forçadas, edifício de apoio, rede de baixa tensão, linha de transportação e anel de distribuição.
Está ainda em curso o edifício central, equipamentos electrónicos e câmara de carga.
Na ocasião, o ministro João Baptista Borges, acompanhado pelo governador do Bié, Pereira Alfredo, mostrou-se satisfeito com o andamento das obras da hidroeléctrica de Camacupa, que está ser construída sobre o rio Cunje I.
João Baptista Borges recomendou ao empreiteiro a honrar os compromissos assumidos, de maneira que a infra-estrutura seja entregue em Março de 2023.
Por sua vez, o governador Pereira Alfredo reiterou a importância que a hidroeléctrica poderá trazer na região, especialmente no alavancar do sector industrial local, com a inteligação com a energia de Laúca, a ser feita nos próximos tempos.
Entretanto, o director do projecto hidroeléctrico de Camacupa, Gabriel Joaquim, assegurou não haver constrangimentos financeiros da parte do Estado, na medida em que já foram pagos um valor de 65 por cento.