Ndalatando – As obras de construção da primeira fase da centralidade de Ndalatando, província do Cuanza Norte, num total de 14 edifícios, registam grau de execução física na ordem de 40 por cento e financeira acima dos 30 por cento.
A primeira fase da centralidade, a cargo da empresa JONCE, que começou a ser erguida em 2018, prevê a construção de 14 edifícios de quatro pisos cada, totalizando 212 apartamentos de tipologia T3 e 12 lojas.
As obras, com o prazo inicialmente previsto de 18 meses e um orçamento de seis mil milhões, 205 milhões, 454 mil e 399 kwanzas, conheceram uma paralisação de dois anos, devido a constrangimentos financeiros.
A segunda fase do projecto ainda não tem contrato de execução e prevê a construção de mais 26 edifícios com as mesmas características da primeira.
No total, a centralidade de Ndalatando vai ocupar uma área de 400 hectares e terá cerca de quatro mil apartamentos.
Além das habitações, o projecto contempla construção de posto de saúde, escolas, esquadra policial, espaço de lazer, creche, central de distribuição de água e outros serviços sociais.
A informação foi prestada à imprensa, esta quinta-feira, em Ndalatando, pelo director de produção da empresa encarregue da execução da empreitada, Carlos Ribeiro.
O responsável falava à imprensa a margem da visita de constatação do ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto Gregório dos Santos, às referidas obras.
Apontou para final de Novembro ou princípio de Dezembro a data para a conclusão da empreitada.
Assegurou que estão concluídas as obras de estrutura e de alvenaria, estando em curso trabalhos de instalação hidráulica e eléctrica na parte interior dos edifícios, assim como de revestimentos exteriores.
Por sua vez, o fiscal da obra, Tiago Nhanga, disse que a empreitada está agora orçada em 12 mil milhões, 250 milhões, 869 mil e 835 Kwanza, após um reajuste financeiro na ordem dos 50 por cento do valor inicial, para compensar a tendência inflacionária dos preços dos materiais de construção.
“O reajuste foi feito no ano passado em função dos constrangimentos financeiros que levaram à paralisação das obras durante dois anos”, frisou.
Acrescentou que os trabalhos retomaram em meados do ano passado, após o reequilíbrio financeiro.
Sublinhou que, com a actual fluidez financeira, tudo indica que as mesmas venham a terminar em Dezembro, conforme previsto na reprogramação do projecto.
Salientou que, caso termine no prazo previsto, o próximo ano será dada atenção ao melhoramento da via de acesso à centralidade, que vai beneficiar de camadas de sub-base, base e desgaste.
O ministro Carlos Alberto dos Santos está no Cuanza Norte para uma visita de trabalho de três dias à província, tendo constatado à sua chegada, no município de Cambambe, às obras de reconstrução das pontes sobre os rios Capacala, Mueje e Subo, destruídas pelas chuvas de Maio de 2021.
Acompanhado do governador do Cuanza Norte, Pedro Makita Armando Júlia, o governante recebeu explicações sobre o grau de execução das referidas empreitadas.
Visitou, também, o projecto de autoconstrução dirigida em edificação na localidade do Quilômetro Onze, a 11 quilómetros de Ndalatando, capital do Cuanza Norte.
O programa contempla para sexta-feira, visitas de constatação às obras dos lotes 10 e 11, enquadradas no programa de salvação de estradas, no troço Lucala/Rio Cuchila, na Estrada Nacional (EN) número 140 e de construção da EN 225, no troço Samba Caju/Quiculungo/Banga/Bolongongo.
Está também prevista neste dia, deslocação ao município de Ambaca, onde vai testemunhar a consignação das obras de estancamento de uma ravina no bairro Henda, na periferia da vila de Camabatela.
No sábado, o ministro vai constatar as obras dos lotes 12 e 13, do programa de salvação de estradas, no troço Ndalatando/Cabinda/Golungo Alto e a empreitada de reabilitação da EN 120, no troço Cambando/ Quilombo dos Dembos, no município do Ngonguembo. DS