Lubango - Mais de mil e 500 advogados são necessários na província da Huíla para contribuir na administração da justiça e no reforço do estado democrático de direito, informou, hoje, o presidente do Conselho Provincial da Ordem dos Advogados de Angola na Huíla, Henriques Ernesto.
A província da Huíla possui 602 advogados, 341 dos quais estagiários, número insuficiente para responder a demada para uma população estimada em três milhões 185 mil 244 habitantes.
O rácio de advogados/habitantes depende de vários critérios, como o volume de negócios, os níveis de conflitualidade, de criminalidade, de cultura jurídica, de capacidade dos tribunais de responder a demanda, entre outros.
O presidente do Conselho Provincial da OAA na Huíla, Henriques Ernesto, disse à ANGOP que, apesar de exiguidade de quadros, a instituição vai apostar na consolidação do prestígio e a dignidade dos advogados.
Essa medida passa pela promoção de formação contínua, cumprimento dos deveres éticos e deontológicos da classe.
Um outro desafio, segundo o causídico, passa igualmente por consolidar os escritórios já existentes incluindo a abertura de outros 11 para reforçar os actuais 46 nos municípios do Lubango, Caluquembe, Matala e Caconda.
O Conselho Provincial da Ordem dos Advogados (OAA) na Huíla, empossado há dez meses, é composto por 14 membros, 11 destes efectivos e três suplentes.
A ordem tem a finalidade de garantir a assistência jurídica aos cidadãos, habituá-los a cultura jurídica e aproximá-los aos serviços de justiça.