Moçâmedes - A secretária do Bureau Político do MPLA para a Política de Quadros, Ângela Bragança, considerou hoje, terça-feira, na província do Namibe, que a "audácia" dos angolanos permitiu a formação de "bons" técnicos que estão a contribuir em diferentes ramos da vida do país.
Segundo a responsável, são esses quadros que hoje contribuem para o crescimento da Nação angolana.
A dirigente que falava na abertura de um Workshop sobre a “Juventude, a Formação e o Emprego”, promovido pelo Comité Provincial do MPLA no Namibe, salientou que essa "audácia" permitiu transformar uma realidade difícil, e progressivamente, capacitar mais angolanos, desde médicos, professores, engenheiros, construtores e agrónomos, entre outros.
“Esse caminho não esteve isento de falhas, sobretudo, na busca de soluções, embora alguma delas mais tarde se mostrassem inadequadas face à realidade e aos objectivos, mas nunca desistimos de forjar o nosso futuro, ainda que muitas vezes perante tanta angústia e dificuldades impostas por um conflito armado que durou décadas”, disse.
Frisou que com o alcance da Paz, Angola alcançou a verdadeira independência que abriu caminho a luta pelo desenvolvimento, um caminho que gerou a expectativa e permitiu sonhar.
Para a dirigente, o tema “Juventude, Formação e Emprego”, persegue a optimização dos talentos, das capacidades técnicas, da força anímica, do dinamismo e da audácia da juventude no contexto do país.
Sublinhou que é nessa relação intrínseca com a realidade, que os jovens devem buscar a inspiração para o empreendedorismo e o fomento do auto-emprego, com ou sem a intervenção do governo.
Lembrou que a taxa de desemprego nos jovens, entre 15 a 24 anos, situa-se em 59,8 por cento, com uma tendência regressiva, à medida que se desenvolvem iniciativas do governo, tendo destacado que entre 2018 a 2021 foram apurados 435 mil 698 vínculos laborais, observando-se em 2021 a maior média percentual, com os privados serem responsáveis de 97 porcento da cifra.
“Este é, sem dúvida, o que mais emprega e que do seu desempenho, com acção reguladora do Estado, dependendo do desempenho económico pode continuar a empregar cada vez mais”, disse.