Ndalatando - Municipes em Ndalatando solicitaram, nesta sexta-feira, a rápida reposição da circulação de comboios na rota Luanda/Cuanza-Norte/ Malanje, pelo impacto nas trocas comerciais e transportação de mercadoria entre estas localidades.
A circulação ferroviária Luanda(Cuanza –Norte/ Malanje está interdita desde terca-feira (8 de Outubro) e pode durar 10 dias, segundo nota do Caminho- de- Ferro de Luanda.
A suspensão deve-se ao descarrilamento de um camião cisterna de transporte de combustível, entre Catete e Barraca, no município de Icolo e Bengo.
Maior preocupação foi manifestada por camponeses na localidade do Luinha, comuna do Canhoca (Cuanza-Norte), que têm o comboio como principal meio de transporte de produtos agrícolas, principalmente, banana.
Contactados pela ANGOP, os municipes temem por prejuízos no campo, com a deteriorização de alimentos.
Teresa Domingos, camponesa, na localidade do Luinha, disse que com a suspensão da circulação de comboios, nesta rota, terá muita dificuldade de transportar mercadoria, em função das condições da vias rodoviárias, sobretudo, nesta época chuvosa.
Maria Cardosa, comerciante, que adquire produtos agrícolas, na localidade do Luinha, para comercializar em Ndalatando, disse que esta situação já está a impactar negativamente nas condições socio-económicas e na dieta alimentar de muitas famílias.
Apelou para celeridade na reposição da circulação para não provocar transtornos maiores nas famílias.
O Caminho- de- Ferro de Luanda faz, às quartas-feira, a rota Luanda/Cuanza-Norte/Malanje, com regresso às quintas, facilitando as trocas comerciais e o transporte de mercadoria entre estas localidades e as que fazem parte da rota.
Tem também duas frequências semanais, (segunda e quinta-feira), na rota Luanda/Luinha uma localidade potencialmente agrícola, localizada a cerca de 40 quilómetros, a Sudoeste de Ndalatando (capital da província). IMA/YD