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Mulher africana enfrenta vários desafios para atingir igualdade plena

     Sociedade              
  • Benguela • Quarta, 31 Julho de 2024 | 20h31
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Lídia Amaro, Vice-governadora Provincial de Benguela
Lídia Amaro, Vice-governadora Provincial de Benguela
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Celebração do Dia da Mulher Africana na Catumbela
Celebração do Dia da Mulher Africana na Catumbela
Augusto Cordeiro

Lobito - O alcance da igualdade plena, a discriminação, a violência de género e as barreiras institucionais continuam a ser desafios enfrentados pelas mulheres africanas, afirmou, esta quarta-feira, a vice-governadora de Benguela para a área Política, Económica e Social.

Lídia Amaro discursava numa palestra sobre o Dia da Mulher Africana, celebrado hoje, e apelou a união de homens e mulheres numa luta colectiva para um futuro onde o género feminino tenha mais liberdade de sonhar e realizar os seus objectivos.

"A responsabilidade não é apenas das mulheres, mas de toda a sociedade", alertou.

Lídia Amaro defende que é uma obrigação promover-se um ambiente político e social que garanta oportunidade e igualdade, apostando em iniciativas que promovam o desenvolvimento de uma inclusão real e combatam todas as formas de discriminação.

"Hoje, quero dedicar o meu louvor às heroínas da actualidade, que enfrentam diariamente desafios inimagináveis em prol da sobrevivência das suas famílias, cuja força e resiliência são exemplo para todas as mulheres", enfatizou.

A vice-governadora recordou figuras históricas como Wangari Muta Maathai, primeira mulher africana a ganhar o prémio Nobel da Paz, pela sua contribuição ao desenvolvimento sustentável e democracia, e de Miriam Makeba, cuja " voz poderosa" se tornou no símbolo da resistência contra o apartheid na África do Sul.

"Ao longo da história de Angola, as mulheres desempenharam papéis essenciais, tanto na vida quotidiana, como em momentos críticos da luta pela independência e pela paz", lembrou.

Falou também da necessidade de enaltecer os feitos de mulheres anónimas como as zungueiras, as agricultoras, peixeiras e de demais sectores que, todos os dias, alimentam as suas famílias e comunidades.

Palestra sobre o Dia da Mulher Africana 

A conquista africana em prol da igualdade do género e o emponderamento da mulher foi um dos temas que animou a palestra sobre a efeméride.

Isaura Santos, professora universitária, que apresentou o tema, afirmou que tem sido uma conquista dura.

"Estamos a nos capacitar para poder atingir a igualdade do género e o emponderamento da mulher", considerou.

Disse, no entanto, que esse emponderamento só será possível com Educação e liberdade para a mulher poder conquistar o seu espaço na sociedade.

"Há muitos desafios que temos de ultrapassar, mas paulatinamente estamos a avançar", afirmou.

Isaura Santos deu o exemplo de mulheres nomeadas pelo Presidente da República, João Lourenço, para altos cargos a nível político e social, como forma de motivá-las a mostrar todo seu saber para atingirem a excelência.

Por outro lado, Estrela Francisco, outra protectora, falou sobre o Impacto da mulher na vida agrícola e também sobre questões ambientais, emponderamento e igualdade do género.

Para ela, a grande dificuldade das mulheres tem a ver com a falta de acesso a informações na comunidade rural e de distribuição equitativa dos insumos agrícolas.

Sugeriu como melhoria a participação da mulher nos espaços de tomada de decisão a nível das cooperativas.

Na ocasião, foi destacada uma equipa de saúde, composta por dois médicos, três enfermeiros e um emergencista,  para acautelar medidas preventivas de saúde.

Segundo Hilário Alberto, técnico de saúde, onde há muita gente acumulada é necessário a presença de uma equipa médica para intervir, principalmente, em casos de hipertensão e desmaios.

Sob o lema: "Investir na Educação, garantir o futuro das mulheres e raparigas de África", as senhoras representaram simbolicamente os 52 países africanos, exibindo bandeiras e saudando nalgumas línguas tradicionais e também oficiais como o português, o inglês e o francês.

O 31 de Julho foi instituído como Dia da Mulher Africana em 1962,  na cidade de Dar-es-salam, Tanzânia, com vista a discutir o papel feminino em vários fóruns do continente. TC/CRB 

 





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