Luena – Apenas quatro mil dos sete mil 446 clientes cadastrados pela Empresa Pública de Águas (EPAS), no Moxico, pagam o consumo de água, causando um prejuízo de mais de 15 milhões 195 mil kwanzas.
Esses prejuízos levaram a EPAS a intensificar as campanhas coercivas de cortes aos consumidores incumpridores, resultando em 348 cortes, nos bairros Sinai-velho, Popular, Santa -Rosa, Tchifutchi, Capango, Passa-fome e Mandenbwe, arredores do Luena.
Em comparação com o igual período de 2020, houve um aumento de 128 cortes, sendo que os clientes dos bairros Capango e Passa-Fome constam na lista dos mais devedores.
Em declarações à ANGOP, a chefe do departamento comercial da EPAS, Vitoria Ferreira Faria, informou que os cortes coercivos obrigaram os quatro mil dos sete mil clientes a regularizar as suas contas.
A cobrança corsiva resultou em mais de 21 milhões e 920 mil para os Cofres do Estado, mais 15 milhões em comparação com 2019.
A EPAS registou, igualmente, prejuízos com a vandalização de contadores em cerca de 500 equipamentos, com maior incidência no bairro Popular, afectando 120 residências.
Segundo a responsável, a acção directa da Polícia Nacional contribuiu para a diminuição o roubo dos contadores.
Não obstante a intervenção policial, informou que os técnicos da EPAS têm aconselhado a população a reforçar a protecção dos contadores ou a mudar de posição instalada.
Vitória Faria perspectiva, este ano, acabar com o regime de clientes sem contratados.