Lobito - Centenas de motorizadas, conduzidas por membros dos Nómadas Moto Clube (NMC) e motoqueiros estrangeiros desfilaram neste feriado prolongado, em vários artérias das cidades do Lobito, Benguela e Baía-farta, em prol do turismo.
Em declarações à ANGOP, o presidente dos NMC, Ludy Chaves, precisou que entre os motoqueiros que participaram no evento mais de 500 vieram de Luanda, para se juntar a outros condutores nacionais e estrangeiros da Namibia, do Zimbabwe e da Zâmbia.
Sobre o estado actual do turismo no país, assegurou que este "está a crescer num bom ritmo", apesar de algumas dificuldades, como estradas em más condições, cruzamento com animais e falta de algumas infra-estruturas.
Disse, no entanto, acreditar no trabalho que está a ser feito pelo Governo, apostado em desenvolver o sector com acções concretas como a eliminação de vistos para 90 países, entre outras medidas.
"Temos viajado por todas as províncias do país, inclusive temos parceria com várias unidades hoteleiras que nos fazem descontos entre 20 a 40 por cento", explicou, referindo que têm havido também intercâmbio com organizações estrangeiras cujo acolhimento descreveu como excelente.
"Andamos pelas principais artérias das cidades do litoral, desde as praias da Restinga à Baía Azul, na Baía-farta, monitorados pela Polícia Nacional, devido à quantidade de motos", disse.
Sublinhou o rigor observado na preparação das deslocações em que cada aspirante "tem de ter um perfil aceitável e obeceder as regras da organização".
"Antes de qualquer viagem, fazemos um briefing sobre os pontos por onde passar e fixamos uma velocidade controlada em 120 quilómetros por hora nas estradas nacionais", revelou.
Ludy Chaves disse ainda que, todos os anos, os Nómadas Moto Clube têm uma viagem internacional, como aconteceu, em 2023, com passagens por Moçambique, Namíbia, África do Sul e Zâmbia.
Para este este ano, disse, o grupo tem programada uma viagem para Zanzibar, na Tanzânia.
Os Nómadas Moto Clube têm a sua sede no Lobito (Benguela), mas contam já com representações em Luanda, Huambo, Huíla, Namibe e Moxico.
A nivel internacional, estão na Namíbia e em Portugal e em vias de abrir um núcleo no Brasil, que apenas está dependente da sua legalização. TC/IZ