Luanda - Quinhentos e 46 milhões de kwanzas é o valor em dívida dos clientes da Empresa Pública de Água de Luanda (EPAL), residentes no distrito urbano do Sequele, município de Cacuaco, em Luanda.
A informação foi prestada, este sábado, pelo presidente do Conselho de Administração da referida empresa, Adão da Silva, durante um encontro com os moradores da referida Centralidade.
Segundo Adão da Silva, o objectivo da instituição é melhorar a comunicação com os clientes, principalmente os devedores para que eles possam negociar as suas dívidas, com o intuito de prevenir possíveis cortes.
"Nem sempre a medida deve ser coerciva, mas também negocial para se definir as modalidades como cada um pode liquidar a sua conta com a EPAL", fez saber.
Explicou ainda que 60 por cento dos moradores dos edifícios do Maye Maye que beneficiam do abastecimento de água não aceitam pagar o seu consumo, mesmo depois da empresa fazer um investimento de equipamentos para poder fazer a cobertura na distribuição.
Por outro lado, questionado sobre a qualidade da água, garantiu que vai se averiguar os casos concretos, pelo facto de não ser generalizado.
Acrescentou que o laboratório de qualidade da empresa realiza aproximadamente 400 testes para aferir a qualidade da água distribuída aos munícipes.
Relativamente a falta de pressão da água em alguns edifícios com mais de cinco andares, o referiu que em muitos casos são vandalizados os "booster" que ajudam a abastecer os prédios com mais de cinco pisos.
Por sua vez, o administrador do Sequele, Francisco Tchipilica, confirmou a existência de algumas canalizações na válvula que fornece água num dos blocos e na via principal de entrada a centralidade, mas fruto ao trabalho conjunto com a Polícia Nacional foi possível resolver a situação.
Afirmou que o abastecimento já melhorou, passando de seis horas dia para 22 horas diariamente.
Na Centralidade do Sequele a EPAL conta com aproximadamente 11 mil clientes. DJ/VIC