Lubango - A valorização da acção social constitui a alavanca para a melhoria das condições sociais da população e o aumento da esperança de vida, considerou hoje, quarta-feira, no Lubango, a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU) Ana Paula do Sacramento Neto.
A titular da pasta que discursava no encerramento do V Conselho Consultivo Ordinário do MASFAMU, que decorreu no Lubango, sob o lema “Acção social, um compromisso de todos”, declarou que para que o processo de valorização seja mais eficiente, há necessidade de todos prestarem mais atenção as questões ligadas à promoção do género.
Citou ainda o empoderamento das mulheres e raparigas, ao reforço das competências familiares, à necessidade de prestação de apoio às vítimas de violência e aos idosos, a acessibilidade como direito das pessoas com deficiência e a exploração do trabalho infantil.
Referiu que o conselho permitiu concluir que os técnicos dos gabinetes de Acção Social, bem como os gestores e executadores do Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza devem ter formações constantes de refrescamento, para poderem prestar um serviço de qualidade.
Avançou que foi possível determinar os principais constrangimentos vivenciados pelos gabinetes provinciais da Acção Social, pelo que há necessidade de uma melhor organização, desde o enquadramento pessoal, melhor acomodação, apoio financeiro, meios técnicos e de transporte, para o seu bom funcionamento.
Reiterou a necessidade de mais diálogo com todos os órgãos e serviços responsáveis pela resolução dos problemas sociais que afligem as famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade para que tais situações sejam resolvidas de maneira eficiente.
O V Conselho Consultivo Ordinário do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher debateu durante dois dias seis painéis, com destaque para “Protecção social no contexto da municipalização”, “A família, criança e género”, “O desenvolvimento local e combate à pobreza” e o “Reforço da capacidade institucional”
Debateu-se, igualmente, os desafios do Instituto de Reintegração Socioprofissional dos Ex-Militares no quinquénio, o reforço das competências familiares para a protecção da criança, acessibilidade - um direito fundamental da pessoa com deficiência e o Plano de Desenvolvimento do Sector para 2023/2027. EM/MS