Luanda - A terceira fase de construção da Estação de Tratamento de Água do Candelabro e das obras de reforço de adução deste produto bruto do Cassaque, na província de Luanda, estarão concluídas até finais do mês Dezembro próximo.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, no final de uma visita de campo aos referidos empreendimentos, acompanhado pela governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho.
Segundo o ministro, os dois projectos estão a fazer uma nova captação com mais de 90 milhões de metros cúbicos de água, em Candelabro, que servirá para atender as necessidades de cerca de um milhão de pessoas.
Reforçou que este precioso liquido vai poder distribuir as zonas do Cazenga, Mulenvos, Cacuaco, Sequele e todas áreas adjacentes, de forma a ter mais horas de distribuição do produto.
Quanto ao novo canal de adução do Cassaque e a nova estação de bombagem, pretende-se levar a água, cujo obra conta com 95 por cento de execução física, numa conduta subterrânea até às estações de Luanda Sudeste e Kikuxi, deixando deste de transportar o líquido em canal aberto como ainda se faz, com risco de contaminação, principalmente nos períodos de cacimbo
Este novo canal, precisou, vai permitir que reduzam os custos de manutenção do sistema de adução e maior número de horas de funcionamento das estações.
Realçou, entretanto, que no projecto de Candelabro (Kifangondo), serão reabilitados os dois sistemas mais antigos a partir de Janeiro (2022) para que até Março contar com o funcionamento dos.
Relativamente às zonas da Sapu (município do Talatona) e da Vila Flor (Viana), o ministro disse que já existe uma disponibilidade de Água, faltando, contudo, a construção de chafarizes.
No kilometros nove A e 12 A (Grafanil e Coelho), Baptista Borges explicou que neste momento estão a ser feitas as ligações domiciliares já existentes.
Informou, por seu turno, que até final do ano a área terá o abastecimento de água, embora não sendo regular, já que ainda possuem insuficiências na captação de água em Candelabro, que poderá provocar, enquanto persistir até Março, o fornecimento do quilômetro nove e 12 de forma rotativa.
João Baptista Borges frisou que estão a ser feito esforços para a extensão de nova rede aonde não existe, para que a população possa se beneficiar do abastecimento de água potável.
Por seu turno, a governadora da província de Luanda, Ana Paula de Carvalho, considerou o problema da distribuição de água como sendo um dos principais já que existem zonas com fraco abastecimento e outras sem esses serviços.
Disse que com esse trabalho poderá aumentar a oferta, embora reconhecer que não será o suficiente.
Apontou ainda a questão do garimpo de água que tem atrapalhado muito o trabalho de distribuiçã
