Lobito – O mercado do Tchapanguele, no Lobito, província de Benguela, poderá abrir as suas portas já no final deste ano, em função do ritmo de trabalhos efectuados pela empreiteira ASGC, soube a ANGOP, esta segunda-feira.
Segundo o encarregado de obras, Manuel Gregório, o projecto, concebido para seis meses, arrancou em Junho deste ano e espera-se a sua conclusão para Dezembro.
“Estão a ser construídas quatro naves que vão albergar mil e 400 bancadas para trés mil e trezentos feirantes. Elas estão a ser adaptadas porque serão separadas por espécies de mercadorias, desde produtos alimentares, materiais de construção e outros”, afirmou o empreiteiro.
De acordo com o projecto, por si apresentado, além da área de vendas, o mercado contará também com outros serviços, como o administrativo, uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), uma área frigorífica para conservação dos produtos perecíveis, parque de estacionamento para veículos e vias de acesso para circulação de táxis e transportes públicos.
Sobre as obras em curso, explicou que foram feitas fundações com armadura de betão, de 12 e 18 metros, com um diâmetro de 60 centímetros.
“Serão aplicadas mil e 200 toneladas de estruturas metálicas, das quais 500 já estão prontas, e das 360 estacas a utilizar, 164 delas também já foram colocadas”, realçou.
Quanto às estradas, informou que oito mil metros cúbicos de betão serão utilizados nesse processo e, neste momento, já foram colocados dois mil e 500 m3.
O Tchapanguele é um dos mercados mais antigos da cidade do Lobito, construído na década de 60. A actual estrutura está a ser erguida num espaço paralelo à estrutura original, por ser maior e com mais segurança.
A anterior, já desactivada, situava-se ao lado do troço descendente da estrada nacional EN100, onde já se registaram vários acidentes de viação com danos materiais e humanos.
As obras do mercado do Tchapanguela estão enquadradas no projecto emergencial das infra-estruturas integradas das cidades do litoral da província, orçado em 415 milhões de euros.