Ondjiva - Para combater o lixo nos seis municípios da província do Cunene, mais de mil e 500 cidadãos afectos aos órgãos de defesa e segurança, igrejas, empresas públicas e privadas e organismos da sociedade civil participam, desde hoje, sábado, na Campanha limpemos Angola”.
A iniciativa, que é realizada sob o lema “Limpemos Angola, mais cultura, mais ambiente e mais saúde”, decorre em alusão ao dia 15 de Setembro, data consagrada ao projecto “Clean Up the World”, que visa educar e sensibilizar as comunidades mundiais para a necessidade de um maior envolvimento de todos num ambiente mais puro.
Em declarações à Angop, a directora em exercício do gabinete do ambiente, gestão de resíduos e saneamento básico do Cunene, Joaquina de Araújo, disse que a actividade, que decorre até ao dia 27 deste mês, visa sensibilizar os cidadãos para participarem na melhoria do saneamento básico.
Esclareceu que, por ser uma campanha de limpeza de grande escala, o governo e as empresas estão a apoiar com meios como tractores, camiões basculantes, pás, carros de mão e vassouras.
Falando na cerimónia de lançamento, o vice-governador para o sector Técnico e Infra-estrutura, Faustino Cortez, solicitou maior envolvimento da população, de modo a melhorar a higiene do meio.
Faustino Cortez realçou a necessidade de cada cidadão servir de agente activo na mudança de comportamento das comunidades, para uma gestão rigorosa do saneamento básico, visando criar um meio ambiente salutar.
"A intenção é juntarmo-nos em prol do bem-estar e da saúde dos munícipes e da preservação do meio ambiente, bem como trabalharmos na prevenção e consciencialização da população, no sentido de não depositar resíduos em locais inapropriados, proporcionando condições saudáveis ", ressaltou.
A campanha de carácter internacional “Clean Up The World” envolve anualmente mais de cem milhões de pessoas em mais de 110 países e resulta de uma iniciativa de um grupo de jovens ambientalistas australianos, que sonham por uma ambiente mais saudável.
A ideia australiana, que começou com a limpeza de praias, levou o Programa das Nações Unidas para o Ambiente a financiar parte dos gastos, mobilizando outros parceiros para a necessidade do saneamento básico no mundo.
Angola aderiu à campanha em 1997 e a iniciativa interna ficou conhecida com o nome “Limpemos Angola”, durante a qual a população é alertada para os perigos que constituem para a saúde os resíduos sólidos.