Lubango - Dois mil 499 jovens, dos três mil 553 que solicitaram serviço através do Centro de Emprego, afecto ao Instituto de Formação Profissional (INEFOP) na Huíla, foram inseridos no mercado de trabalho no sector privado, em 2021.
Em 2020, houve oito mil e 700 solicitações de emprego, dos quais três mil e 700 postos de trabalho foram criados, de acordo com o chefe de departamento dos serviços provinciais do INEFOP da Huíla, Alberto Bartolomeu.
Em declarações à ANGOP sexta-feira, no Lubango, o responsável disse que dos empregos criados mil 385 foram para mulheres e o sector da construção civil absorveu mais trabalhadores.
Para além da construção civil, os postos de emprego foram criados nas áreas de hotelaria e turismo e comércio.
Alberto Bartolomeu disse que a Covid-19 está na base da redução da oferta de emprego no ano transacto.
No entanto, realçou a criaçao de postos de trabalho, através do Plano de Acção para Promoção da Empregabilidade (PAPE), com a entrega de 484 kits profissionais que geraram igualmente mil 293 empregos.
Declarou que o mercado local está a ser absorvido pelo comércio, o que não é bom indicador, pois a Huíla é uma zona agro-pecuária e existe a necessidade de maior investimento na agro-indústria, uma vez que a agricultura absorve muita mão-de-obra.
Perspectivou para o ano em curso maior facilitação dos serviços na inserção dos jovens ao emprego com a entrega de mais kits.