Luanda – As províncias do Cuando Cubango, Huíla, Namibe e Moxico ganham, brevemente, energia fotovoltaicas , no âmbito da segunda fase de instalação do projecto, avaliado em 1.1 bilião de dólares americanos.
A informação divulgada, nesta quinta-feira, pela empresa americana SanÁfrica, durante as comemorações dos cinco anos de existência da Câmara de Comércio Americana em Angola (AmChmam- Angola) foi testemunhada por membros do governo angolano e dos Estados Unidos.
Nas figuras do governo, destaque para o Ministro dos Transporte, Ricardo Abreu e para o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos.
A primeira fase, inaugurada em Julho de 2022, comporta dois parques de produção de energias fotovoltaicas, com capacidade de gerar 285 megawatts, já instalada nos municípios da Catumbela (Biópio) e Baía Farta, na província de Benguela, orçado em 600 milhões de dólares americanos.
De acordo com o presidente de direcção da AmChman, Pedro Godinho, que discursava na cerimónia, o órgão criado há cinco anos , desempenha um papel de advocacia para operacionalidade das empresas norte-americanas no país, assim como tem fortalecido a relação entre os investidores, as instituições de tributação nacional para atrair o investimento americano para o país.
Explicou que desde 2017, ano da sua fundação em Angola, a AmCham promoveu relações de âmbito comerciais, económicas, académicas e culturais, desenvolvendo actividades de intermediária junto das instituições governamentais nacional, tais como Agência Nacional de Petróleo e Gás(ANPG), Administração Geral Tributária (AGT), ministérios das Finanças, Economia, Petróleo.
O embaixador norte-americano em Angola, Tulinabo Mushingi, referiu que a relação entre os dois países é o pilar para estimular investimentos tangíveis para Angola ,de maneira que as vantagens sejam para ambos Estados.
Assegurou que o seu governo continuará a apoiar as reformas políticas e económicas para promover o bem-estar do povo angolano e americano.
Apelou para necessidade de mais abertura para competição de mercado nacional e melhoria do ambiente de trabalho para atrair investimentos por parte dos americanos.
Disse existirem neste momento 15 empresas da América que pretendem investir no país, seis dos quais já têm negócios no território nacional, no entanto algumas aguardam o processo de tramitação.
Para o ministro do Transporte, Ricardo Abreu, a AmChman é um caminho ideal para impulsionar o investimento no país.
Acrescentou que o país tem de continuar a organizar- se para atrair parte do montante dos 200 mil milhões de dólares disponibilizados, pelo líder americano, Joe Biden, em apoio às empresas americana investidoras em África.
AmChman controla entre 78 a 80 empresas americana operarem no país, entre pequenas e medias, com destaque para as da área do petróleo , óleo e gás.
No contexto geral, nós últimos quatro meses, os EUA lançaram no país a companhia de telecomunicações Africell, um investimento de mais ou menos 300 milhões de dólares, no mês de Maio lançaram a primeira pedra para erguer a refinaria do Soyo, no Zaire avaliado em 3,5 mil milhões de dólares.
