Rivungo - O governador da província do Cuando, Lúcio Amaral, admitiu, esta terça-feira, existir muito trabalho nos cinco novos municípios, principalmente de infra-estruturas administrativas e de acomodação dos técnicos a vários níveis.
Trata-se dos novos municípios do Mucussu, Luiana, Dima, Chipundo e Luengue, que faltam quase tudo, desde as infra-estruturas condignas para as administrações locais, funcionamento dos sectores da educação, saúde, entre outros.
Em declarações à imprensa, no final de uma visita de algumas horas na sede do novo município do Chipundo, o governador sublinhou que as necessidades de infra-estruturas essenciais para o funcionamento da administração e outros serviços são comuns.
A título de exemplo é o caso do Chipundo, que dista a 50 quilómetros da sede do município do Rivungo, de que era comuna, que tem apenas uma escola do ensino primário, com módulo dormitório para os professores, um mercado, uma administração, um centro médico e casa para médicos, inacabados.
Por outro lado, o governante considerou, igualmente, haver muito trabalho na questão de vias acessos que ligam os nove municípios da província do Cuando.
Lúcio Amaral informou que as realidades que estão a ser constatadas serão apresentadas em Luanda, aos respectivos departamentos ministeriais, para se dar a devida solução, para proporcionar o desenvolvimento dos municípios ora criados.
Prometeu que algumas obras inacabadas por falta de verbas para o efeito não merecerão novo concurso, mas que tudo será feito para a sua conclusão, concretamente os dos sectores da educação e saúde.
Reiterou que o Governo que dirige está comprometido com a execução dos quatro pilares, focalizados nas vias de acesso desde Cuito Cuanavale/Mavinga, em direcção aos outros municípios, infra-estruturas nos sectores de educação, saúde, energia e água em prol da população.
A província do Cuando tem nove municípios, sendo cinco novos acima mencionados, e quatro antigos, nomeadamente Mavinga, capital, Cuito Cuanavale, Rovungo e Dirico. ALK/FF/PLB