Jovens africanos visitam pontos históricos de Luanda

     Sociedade              
  • Luanda • Sexta, 24 Novembro de 2023 | 14h34
Jovens de vários países africano  visitam pontos turísticos
Jovens de vários países africano visitam pontos turísticos
Domingos Cardoso- ANGOP

Luanda - Os jovens africanos participantes no Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-violência – Bienal de Luanda, visitaram, esta sexta-feira, alguns pontos históricos da província de Luanda.

No último dia da 3ª edição da Bienal de Luanda, que contou com a presença de três chefes de Estados e 382 integrantes dos sectores da sociedade, os jovens tomaram conhecimento da vida e obra do Fundador da nação, António Agostinho Neto, no Memorial, onde alguns artefactos, escritos e pensamentos do primeiro presidente de Angola e Pan-africanista estão expostos.

Os jovens percorrem várias galerias, desde as fotos de infância e familiar, os meios do escritório, bem como o sarcófago.

Durante a visita os jovens se mostraram abertos a aprender mais sobre a história de Angola.

Para o jovem moçambicano, Sheldon Maduela, a Bienal de Luanda é uma plataforma que respeita a diversidade cultural, por isso foi  gratificante perceber que os políticos, a sociedade civil e intervenientes da esfera económica para perceberem sobre a cultura Angola, Moçambicana e africana.

Quanto à visita ao Memorial, referiu que a infra-estrutura mostra a perseverança do governo angolano em preservar o seu património, tendo em conta a quantidade de história que o espaço oferece.

“É necessário transmitir essa informação para as gerações vindouras, aqui pude observar as ideias de Agostinho Neto. Foi bom ver a imagem de Joaquim Chissano e de Samora Machel”, referiu.

Em caravana, os jovens deslocaram-se ainda ao Museu Nacional de História Militar, local onde  puderam compreender a importância da preservação da “Cultura de Paz e Não-violência”.

Para o jovem argelino Hakim Benbadra, a Bienal de Luanda foi um êxito, uma vez que juntou várias pessoas a nível do continente para abordar sobre a cultura de paz, educação e integração económica, factos que são muito importantes para os africanos.

“Há uma frase de um presidente que me marcou, ao falar que - Nós os jovens não somos líderes do futuro, mas sim de hoje”, referiu.

Quanto às necessidades dos jovens africanos, Hakim Benbadra apontou a necessidade da disponibilidade de mais recursos para a juventude, formação, apoio dos governos em programas de treinamento em diversos sectores, no sentido de dinamizar esta franja da sociedade para o desenvolvimento continental.

No que toca a cultura, o jovem argelino disse que foi benéfico, tendo assistido a simbiose de várias expressões culturais.

“Foi um momento de paz, a cultura é paz, então  devemos estar orgulhosos com a nossa cultura e saber o que acontece nos outros países do continente”, referiu.

Hakim Benbadra disse ainda que após o Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-violência se sente preparado para impactar positivamente o continente africano.

Já a jovem Tanzaniana, Genila Hiel referiu que leva consigo a mensagem central sobre a educação e a cultura de paz, sendo um dos princípios basilares daquilo que deve ser a continuidade de África.

“Estou bastante feliz com tudo que consegui colher na bienal, pois é a minha primeira vez em Angola e na Bienal de Luanda”, sublinhou.    

 Por sua vez, o jovem angolano, Jair Pereira considerou positivo a realização do evento, porque abordou a união dos africanos e a interacção entre os jovens e cultura, bem como representou a visão que os mais velhos têm sobre o  que deve ser a nova África.

 Jair Pereira defende ainda que os jovens africanos devem, a partir de agora, procurar soluções para a resolução dos problemas, valorizar o que é existente em África, desde a agricultura, hábitos e costumes, bem como o turismo.

A Bienal de Luanda contribui para a implementação do "Plano de Acção para uma Cultura de Paz em África", adoptado em Março de 2013, em Luanda, Angola, no âmbito da campanha da União Africana "Act for Peace".

Está em consonância com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 16 e 17 da Agenda 2030 das Nações Unidas, as sete implementação da Agenda 2063 da União Africana, "A África que Queremos", bem como a iniciativa "Silenciar as Armas em África" até 2030.

A 3ª edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência - Bienal de Luanda decorreu sob o lema: “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento do Continente”. ANM/MGM/ART

 

 

 





Fotos em destaque

Prevenção de acidentes rodoviários vence prémio da feira tecnológica

Prevenção de acidentes rodoviários vence prémio da feira tecnológica

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 12h04

Mais de quatrocentos reclusos frequentam ano lectivo no Bentiaba (Namibe)

Mais de quatrocentos reclusos frequentam ano lectivo no Bentiaba (Namibe)

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 12h01

Angola sem registo de casos da varíola dos macacos

Angola sem registo de casos da varíola dos macacos

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h54

Divisão das Lundas fruto da estratégica de Agostinho Neto

Divisão das Lundas fruto da estratégica de Agostinho Neto

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h50

Merenda Escolar chega a mais de três mil crianças dos Gambos (Huila)

Merenda Escolar chega a mais de três mil crianças dos Gambos (Huila)

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h45

Nhakatolo Ngambo torna-se na 6ª rainha do povo Luvale

Nhakatolo Ngambo torna-se na 6ª rainha do povo Luvale

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h41

Parques nacionais de Mavinga e Luengue-Luiana com mais de 10 mil elefantes

Parques nacionais de Mavinga e Luengue-Luiana com mais de 10 mil elefantes

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h37

Angola produz óleo alimentar acima de cem por cento

Angola produz óleo alimentar acima de cem por cento

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h34


A pesquisar. PF Aguarde 👍🏽 ...
+