Luanda – Os restos mortais do jornalista Agostinho Quilemba, da Agência Angola Press (ANGOP), foram, Sábado, a enterrar no Cemitério de Viana, província de Luanda.
No elogio fúnebre, lido por Paulo André em representação dos trabalhadores da Angop, destacou-se a figura do jornalista como um profissional de imensa capacidade de trabalho, alicerçada numa visão acutilante e de saber abrangente.
“Um homem do jornalismo económico, competente e de saber abrangente, rigoroso e determinado”, referiu Paulo André.
Bartolomeu António, em representação do Sindicato dos Jornalistas de Angola (SJA), referiu que Agostinho Quilemba foi um jovem conselheiro de ideias próprias, que vincava sempre o respeito no seu diálogo.
“Foi um profissional exímio, que se notabilizou desde sempre na sua carreira jornalística com brio e sabedoria”, referiu.
Por sua vez, o presidente da Associação dos Jornalistas Económicos (AJECO), João Joaquim, reconheceu o carácter abnegado de Agostinho Quilemba, realçando a sua transparência e rigor no tratamento das notícias.
“Publicidade não, há números ou não há números”, recordou João Joaquim no elogio fúnebre da AJECO, revelando que Agostinho Quilemba iria ser empossado como vogal da Associação, a 27 do corrente mês.
“A associação continuará a honrar o nome de Agostinho Quilemba sempre”, referiu.
Agostinho Pascoal Quilemba José faleceu terça-feira última, em Luanda, vítima de doença.
Com 41 anos de idade, iniciou a sua carreira na ANGOP em 2001, depois de concluir o curso de jornalismo, no Instituto Médio de Economia de Luanda (IMEL) e era igualmente licenciado em economia.
Em 2007 foi nomeado sub-editor do Desk Económico e em 2018 editor do mesmo Desk.
Como profissional, reportou várias actividades de interesse nacional, em Angola e no exterior, tendo colaborado com instituições e associações do ramo económico, com destaque para a Associação dos Jornalistas Económicos de Angola (AJECO).