Sumbe – As famílias da província do Cuanza-Sul foram aconselhadas, esta sexta-feira, no Sumbe, a aumentar a cultura de denúncia de todos os actos de violência infantil que possam ocorrer no ambiente familiar ou comunitário.
O conselho veio da chefe dos serviços provinciais do Instituto Nacional da Criança (INAC) no Cuanza-Sul, Viriwneza de Matos, durante a formação sobre “A protecção e promoção dos direitos da criança e procedimentos operacionais - padrão para o atendimento à criança e ao adolescente”.
A responsável disse que o maior problema consiste nas famílias que, por razões económicas, se furtam em denunciar os casos de abuso infantil.
Lembrou que de Janeiro à presente data foram registados mais de 200 casos de violência contra a criança e adolescente, consubstanciados em fugas à paternidade e falta de registo do nascimento.
A chefe do Serviço do Instituto Nacional da Criança (INAC) na província do Cuanza Sul, Viriwneza de Matos, instou, nesta sexta-feira, no Sumbe, a necessidade das famílias denunciarem os actos de violência doméstica.
Informou que a visa capacitar os participantes sobre os procedimentos de atendimento à criança vítima de violência, implementação dos fluxos e parâmetros para atendimento das crianças vítimas de violência.
Acrescentou que o evento serviu, igualmente, para fortalecer a capacidade de resposta, através do apoio ao desenvolvimento de um mecanismo de alerta e denúncia com linhas de apoio à criança e contribuir para a revitalização e eficácia das redes de protecção.
Os participantes tomaram conhecimento da Carta Africana dos Direitos da Criança, tipos de violência, abandono de crianças, fuga à paternidade, tráfico, negligência a acusação de prática de feitiçaria e outros.
Entre os participantes, destaca-se oficiais da Polícia Nacional e do Serviço de Investigação Criminal (SIC), técnicos do sector da Justiça e Direitos Humanos, representantes de associações juvenis, líderes religiosos, académicos e outros convidados. Cij/Lc/ALH