Lubango – O Arquivo de Identificação Civil e Criminal da Huíla está com dificuldades de gerir o armazenamento dos mais de 27 mil bilhetes de identidade emitidos, mas não levantados pelos utentes.
A província conta com dois postos fixos de emissão e quatro móveis, que atendem perto de cem pessoas por dia e a entrega dos bilhetes é feita num intervalo de 15 dias.
Segundo o delegado provincial da Justiça e dos Direitos Humanos, Lisender André, até Fevereiro esse número era de 36 mil documentos abandonados, mas foi lançada uma campanha de entrega massiva dos documentos abandonados.
Em um mês, perto de nove mil foram entregues com essa estratégia, mas os outros, que são a maioria, ainda lá estão, parte deles com quase vencida a validade.
O número de documentos abandonados aumentou desde o surgimento da pandemia, pois em 2020 era de nove mil e 600.
Lisender André fez saber que a delegação provincial da Justiça e dos Direitos Humanos criou estratégias para facilitar a entrega de documentos de identidade às pessoas, mas nem todos utentes procuraram levantar o documento.
Por outro lado, o delegado fez saber que nos últimos três anos mais de 400 mil cidadãos receberam o BI, no âmbito do programa de massificação do registo civil e atribuição desse documento.