Lubango – A circulação rodoviária entre as províncias da Huíla e Benguela, interrompida no último sábado, foi resposta esta segunda-feira com a colocação de três grandes anilhas no "bay-pass" (passagem alternativa) criada para manter a circulação, enquanto decorrem as obras de construção da nova ponte desde Junho.
Pelo menos 113 camiões tiveram de aguardar em ambas as margens do rio Kurtmbo, na Estrada Nacional 105, desde que a passagem hidráulica foi arrastada pela enxurrada, mas que o o alívio chegou graças a pronta intervenção do governo de Benguela, a partir do município de Chongorói.
Segundo o administrador de Quilengues, município que divide a fronteira com Chongorói, Adriano Pedro, inicialmente fizeram a travessia somente carros ligeiros, mas agora também os pesados estão já a circular.
Ressaltou a importância da estrada para as trocas comerciais entre o Sul e o Centro do país, já que os passageiros do Huambo que saem da Huíla, Namibe ou Cunene a estão a usar devido a queda do rio Eyumbi, em Caconda.
Sobre a ponte de betão de 12 metros de comprimento e cinco de largura, o administrador disse ter informações de que as obras decorrem em ritmo acelarado, estando prontos os pilares e paredes de sustentação, faltando o tabuleiro e que até ao primeiro trimestre de 2021 deve ser entregue.
Essa foi a terceira vez em cinco anos que que houve interrupção na ligação entre a Huíla e Benguela, através dos municípios fronteiriços de Quilengues (Huíla) e Chongorói (Benguela), o que levou o governo a começar a contruír, este ano, uma ponte definitiva, que vai substituir a velha metálica com mais de 30 anos, que caiu há dois anos após colisão de dois camiões.
O município de Quilengues que dista a 143 quilómetros a Noroeste do Lubango.