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Historiadores consideram rei Cabombo como símbolo da cultura angolana

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  • Malanje • Terça, 12 Setembro de 2023 | 15h21
Buba Nvula Dala Mana, Rei Ngola Kiluanji Kia Samba
Buba Nvula Dala Mana, Rei Ngola Kiluanji Kia Samba
Francisco Miúdo

Malanje- Os historiadores Gilberto Guedes e Gilberto Panzo consideraram hoje o soberano do reino do Ndongo, Buba Nvula Dala Mana “Rei Cabombo”, como símbolo da cultura angolana, da tradição oral e da governação pré-colonial.

Entrevistados a propósito da morte do soberano ocorrida na passada sexta-feira (8), os historiadores foram unânimes em afirmar que o país, e a cultura nacional particularmente, perdeu um acervo que apesar da idade, muito ainda tinha para passar às novas gerações.

Gilberto Guedes destacou que enquanto rei, Buba Nvula Dala Mana contribuiu com opiniões para a concretização de muitas acções do país, mormente no que toca a preservação dos aspectos identitários dos povos, tendo influenciado a adaptação do seu reinado no contexto moderno.

Enquanto isso, o historiador Gilberto Panzo destacou a figura do rei Cabombo como guardião dos ancestrais, para além de ser uma pessoa que sempre defendeu a cultura do seu povo, em particular de Malanje.

Por sua vez, o soba Salambinga do bairro Carreira de Tiro, João dos Santos, considerou a morte do Soberano como sendo uma perda para toda família do reino do Ndongo, uma vez que representava o simbolismo, dedicação e coragem dos antepassados.

Realçou por outro lado que o rei representava também o poder, família e povo angolano, na arena cultura nacional e não só, daí que o vazio que deixa jamais será preenchido, apesar da sua substituição que poderá ocorrer dias depois do seu sepultamento.

Nascido a 1 de Janeiro de 1922, no município de Massango, Nvula Dalamana foi o 44° Rei do Ndongo, com o título de Rei Ngola Kiluanje Kya Samba.

Durante o seu reinado, orientou e designou, com apoio da “Corte Real”, os guardiões que cuidam dos túmulos dos ancestrais Ngola Kiluanje e Rainha Nginga Mbande, sepultados na aldeia de Muculo-a-Ngola, no município de Marimba, a 210 quilómetros a Norte da cidade de Malanje.

O seu funeral acontece a meia-noite de sábado (16), no bairro Cabombo, município de Massango, sua terra natal.

O rei deixa sete mulheres, 45 filhos e 150 netos. RM/NC/PBC





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