Lobito – O Grupo Carrinho reafirmou esta quarta-feira que o projecto "Valor Acrescentado" é de sua iniciativa, em que se propõe a disponibilizar merenda escolar para o desenvolvimento cognitivo das crianças, a título gratuito, no âmbito da sua responsabilidade social.
Falando à imprensa, na cidade do Lobito, província de Benguela, o seu porta-voz, Lissandro Filipe, disse que é falsa uma notícia veiculada recentemente no país, segundo a qual, a merenda escolar vai custar aos cofres do Estado trés milhões e quinhentos mil dólares por ano.
Disse ainda que o Governo assumiu apenas a viabilidade do projecto, já que viu "com bons olhos” e disponibilizou-se a fazer a gestão da logística.
“Estamos abertos para qualquer esclarecimento a este respeito, para estarmos alinhados com aquilo que é o propósito deste projecto”, disse o porta-voz.
Lissandro Filipe informou que o projecto é de âmbito nacional e foi lançado no dia 21 de Janeiro desde ano, inicialmente em apenas algumas províncias, através da oferta de 20 mil merendas escolares.
“A nossa expectativa é aumentar, nos próximos seis meses, para uma oferta diária de 200 mil merendas, totalizando 40 milhões por ano, sendo que o programa terá a duração inicial de três anos. Estamos a falar de 120 milhões de merendas escolares oferecidas gratuitamente, durante o período de vigência do projecto”, enfatizou o porta-voz.
Sobre a especificidade das merendas, adiantou que o Grupo oferece cereais e papas, de acordo com orientações solicitadas a especialistas em nutrição.
A empresa está há 29 anos no mercado e o seu processo de evolução deu-se de forma gradual, segundo Lissandro Filipe.
O Grupo Carrinho está sediado na província de Benguela e comporta 17 fábricas, no bairro da Taka, com uma capacidade de produzir mais de dois milhões de toneladas de bens alimentares por ano.
