Huambo – A governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, destacou, esta quarta-feira, o papel dos encontros provinciais das comunidades, uma iniciativa da ADRA, enquanto espaço de debates sobre a diversificação da economia e combate à pobreza.
A governante falava no XXV encontro provincial das comunidades, promovido pela organização não-governamental angolana Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) no Huambo, que contou com a participação de associações e cooperativas agrícolas, membros do Governo local, académicos e autoridades tradicionais.
Na ocasião, Lotti Nolika considerou que os encontros das comunidades têm permitido interacções e discussões importantes com diversas franjas da sociedade, para que, entre outros, se encontrem as melhores estratégias para o desenvolvimento local e o empoderamento das famílias.
Este espaço de reflexão, segundo a governante, transformou-se num verdadeiro parceiro do Governo angolano na busca de soluções para o bem-estar das comunidades rurais.
Referiu que a presença dos membros do Governo do Huambo, do Fundo de Apoio de Desenvolvimento Agrário (FADA) e do Instituto de Desenvolvimento Local (FAS) no XXV encontro, demonstra que a interacção, entre os representantes das comunidades e as instituições estatais, podem ser mais transparentes e saudáveis.
Por isso, espera que as discussões dos temas abordados sejam congregados e alinhados em torno da melhoria da realidade socioeconómica da província do Huambo.
Por seu turno, o secretário o secretário-geral da ADRA na província do Huambo, José Maria Katiavala, disse os encontros provinciais das comunidades visam, entre outros, reforçar a interacção e a melhoria dos trabalhos desenvolvidos em diferentes zonas de actuação da organização e do governo.
Para tal, defendeu um maior reforço do diálogo, entre os cidadãos e os governantes, para a busca de soluções nos vários problemas que ainda afectam a vida das famílias.
José Maria Katiavala lembrou que a ADRA na província do Huambo trabalha nos municípios do Bailundo, Caála e Longonjo, com 12 comunas e 58 aldeias, onde são apoiados mais de dois mil agricultores, organizados em 24 cooperativas e 30 associações.
Para além do balanço das recomendações do encontro anterior (XXIV), informou, a actividade apresentou o plano estratégico da ADRA para os próximos cinco anos, iniciativas desenvolvidas pelos agricultores nas comunidades e os principais programas em curso do Governo do Huambo.
Criada em 1990, a ADRA é uma organização não-governamental vocacionada na promoção do desenvolvimento democrático e sustentável, social, económico e ambiental do país, bem como na reconciliação nacional. ZZN/ALH