Lubango - Sete milhões, 327 mil, 252 kwanzas foram reembolsados, de Março a Maio do ano em curso, por 38 das 237 famílias de oito cooperativas do município da Cacula, que beneficiaram da componente de Inclusão Produtiva, da ADRA - Huíla e Namibe, no âmbito do KWENDA.
O Kwenda é um Programa do Governo de Angola financiado pelo Banco Mundial, cuja implementação está sob responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Local – FAS.
Ao todo a ADRA disponibilizou, dentro do Programa, que teve inicio no final de Outubro de 2023, 36 milhões de kwanzas, para oito cooperativas, através das chamadas “Caixas Comunitárias”.
Cada cooperativa recebeu para a sua Caixa quatro milhões e 500 mil kwanzas, cujo montante beneficia 237 famílias, segundo a coordenadora de projectos da ADRA - Huíla e Namibe, Anastácia Chilete.
Em declarações à ANGOP, no Lubango, fez saber que as famílias receberam empréstimos que variaram de 50 mil a 500 mil kwanzas e depois quatro meses algumas já começaram a reembolsar os valores com uma taxa de juro adicional e servirá para outras famílias, pois são fundo rotativos.
Explicou que em regra as taxas de juros na metodologia das Caixas Comunitárias variam de cinco a 10 por cento para quem é membro de uma cooperativa, enquanto quem não o é, vão de 10 a 15%.
Em cooperativa, segundo a fonte, existe uma comissão de gestão responsável pela recepção das propostas, em função das necessidades do membro e na medida em que os pedidos vão entrando é analisada a viabilidade desses planos e a seguir disponibilizado o recurso.
Segundo a responsável, a nível da atenta Huíla, a ADRA controla 26 Caixas Comunitárias nos municípios dos Gambos e Chiba, por via do Projecto Ehole e ElavoKo I, na Cacula por via do ElavoKo I e Inclusão produtiva dentro do Kwenda e em Caluquembe através do Ecolisso I, que já terminou, mas a ADRA continua a fazer acompanhamento das acções.
Essas Caixas Comunitárias já se beneficiaram mil 663 pessoas, destas 867 são mulheres, estando a ONG a acompanhar a circulação de 71 milhões 617 kwanzas sob gestão dessas cooperativas.
O destino desses recursos, conforme a entrevistada, é essencialmente o reforço da actividade produtiva das famílias, a realização de pequenos negócios e algumas necessidades básicas nas áreas de educação, saúde e habitação. BP/MS