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Especialistas defendem diálogo para prevenir suicídio

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  • Huíla • Terça, 10 Setembro de 2024 | 16h39
Suicídio por enforcamento na Huíla
Suicídio por enforcamento na Huíla
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Lubango - Especialistas em saúde mental, na Huíla reforçaram hoje, terça-feira, a necessidade da importância do diálogo permanente nas famílias, para prevenir casos de suicídio, que vão se assistindo com alguma frequência na região.

O suicídio ocorre em uma situação de anónima social e pode ser definido como um acto deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja à morte, de forma consciente e intencional.

Em entrevistas separadas à ANGOP, por ocasião do dia de prevenção ao suicídio (10 de Setembro), os especialistas foram unânimes em sublinhar que o fenómeno na província tende a aumentar, o que requer o envolvimento da sociedade.

Gabriel Chipalanga, sociólogo, afirmou que uma das medidas para travar esse fenómeno é o diálogo, uma vez que a prevenção não se limita à rede de saúde, devendo ir além dela, sendo necessária a existência de medidas em diversos âmbitos, que poderão colaborar para a diminuição das taxas deste mal.

Para o psicólogo, João Marques, considerou que há vários factores podem estar base da prática inesperada do suicídio, principalmente por conta das condições sociais e razões económicas, ou mesmo de assuntos relacionados com estigma e o bullying que levam algumas pessoas atentar contra própria vida.

A chefe de departamento da família do gabinete provincial da acção social, família e igualdade de género, Albertina Mande, defendeu o diálogo como factor indispensável de evitar casos por suicídio.

“Durante séculos de nossa história, por razões religiosas, morais e culturais, o suicídio foi considerado um grande pecado, talvez o pior deles. Por essa razão, ainda temos medo e vergonha de falar abertamente sobre esse importante problema de saúde pública”, disse.

Por sua vez, a porta-voz do serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Teresa Abel, afirmou que de Janeiro a Julho do corrente ano, foram registados 11 casos, nos municípios do Lubango, Gambos, Chicomba, Quilengues e Jamba, praticados no interior de residências e em árvores.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o suicídio seja a 13ª causa de morte no mundo, pois anualmente morrem cerca de um milhão de pessoas por suicídio, o que configura uma morte a cada 40 segundos. JT/MS

 





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