Lubango – As mulheres da província da Huíla foram, nesta quinta-feira, desafiadas a apostar cada vez mais na sua formação académica e profissional para ter maior acesso ao mercado de trabalho.
O desafio veio da conservadora adjunto da Huíla, Horchezia Pedro,quando dissertava o tema “Justiça Económica e Acesso da Mulher ao Mercado de Trabalho”, no X Encontro das Mulheres da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) e parceiras.
No seu entender, a auto-formação é primordial para o género ter acesso ao mercado de trabalho com maior facilidade, devendo contar também com o contributo do Estado no reforço das políticas de apoio à mulher no local de serviço.
“A sociedade ainda acha que a mulher ligada ao mercado de trabalho é
pouco afectiva, o que não é verdade, daí que as mesmas devem vencer as
suas barreiras psicológicas e físicas para ultrapassar o tabu de que
só podem ocupar determinados cargos e não outros por sua vontade”,
manifestou.
Por sua vez, a assistente administrativa da ADRA na região sul,
Angélica Himuhanga, fez saber que a sua organização tem o programa de
cidadania e advocacia social, com a componente dos direitos da mulher.
O referido programa, disse, actua na promoção da liderança feminina e
a sua participação nos espaços de decisão, apoiando as iniciativas
voltadas para a promoção da alfabetização, entre outras linhas de
acção.
O encontro das mulheres da ADRA e parceiras, realizado pela primeira
vez em 2009, é um espaço de partilha de informações entre mulheres de
diferentes áreas sociais com reflexões sobre diversas temáticas
ligadas ao género.
Nesta edição, para além da “Justiça Económica e acesso da mulher ao
mercado de trabalho”, abordou-se igualmente os “Principais programas
de empoderamento económico da mulher