Lubango – A abertura do cemitério da Eywa, o mais recente na gestão da Administração Municipal do Lubango, província da Huíla, está condicionada a admissão de guardas e coveiros.
A estrutura está disponível desde Junho do ano em curso, mas com as portas fechadas. Foi erguido para descongestionar o único em actividade no município, o do Mutundo, após o encerramento, há quatro anos do campo santo do Alto da Mitcha, por esgotamento.
O cemitério de categoria municipal e implantado numa área de cinco hectares, tem uma infra-estrutura para crematório que aguarda pelos fornos e ainda duas casas velórios.
O cemitério localizado na comuna da Arimba está pronto para ser utilizado, assim que a administração tiver disponibilidade de pessoal, informou hoje, sábado, no Lubango, o director do Ambiente e Saneamento Básico do Lubango, Márcio Kaputo Lopes.
Em declarações à ANGOP, o responsável afirmou que a ideia é que com o cemitério da Eywa possa desafogar o do Mutundo que recebe entre três a sete enterros/dia, uma estrutura que tem apenas mais um ano para entrar em desuso por preenchimento total.
Informou que das condições necessárias para o da Eywa, a administração precisa inicialmente de seis guardas para trabalharem em regime de turno e cobrirem todo o perímetro, já o número de coveiros dependerá da afluência de funerais.
“Tão logo tenhamos a disponibilidade de pessoal para pôr no local, há necessidade das pessoas ocorreram, pois não podemos esperar que o do Mutundo fique lotado para arrancar com o novo. As pessoas precisam saber desta alternativa”, considerou.
Márcio Lopes fez saber que vão iniciar na época chuvosa um plano de arborização dentro e arredores do cemitério a fim de preparar a estrutura para contrapor o impacto ambiental.
Salientou a necessidade do reforço de pessoal dos outros cemitérios com o destaque para o da Mictha, que embora encerrado, carece de quatro seguranças para travar a onda de vandalização das campas. No Mutundo, conforme a fonte, estão apenas com dois coveiros e carece de mais seis.
Em relação ao do Tchioco (Camumuila), um cemitério mais destinado para enterros de indigentes, tem apenas um segurança que também faz o papel de coveiro, mas a necessidade está fixada em oito.
Referiu estar salvaguardada a questão ambiental nos cemitérios do cemitério do Mutundo, que tem registado campanhas de arborização e o da Mitcha em que estão a pensar em fazer a substituição de algumas árvores antigas por novas.
A direcção municipal do Ambiente controla actualmente quatro cemitérios funcionais, nomeadamente o da Mitcha com uma dimensão de 6.7 hectares, destinados apenas para exumação, o do Mutundo (perto de 10 hectares) para enterros e exumação, o do Tchioco para as duas finalidades e o da Eywa que ainda não é realizado enterros.
Com uma superfície territorial de três mil 140 quilómetros quadrados, a cidade do Lubango, tem uma superfície territorial de três mil 140 quilómetros quadrados e uma população estimada em um milhão 020 mil 558 habitantes. EM/MS